LAB_Re.Al
No sábado passado, 15 Janeiro, a Re.Al, abriu as portas da sua nova casa, ali ao Poço dos Negros, em Lisboa, para dar conta de um novo fôlego para o seu trabalho de produção e criação de espectáculos de dança. Estes objectos artísticos, encontram agora um espaço para respirar, longe de partilhas de instalações e locais efémeros. O espaço, ainda em recuperação mas que promete tornar-se num novo centro de criação e pensamento, permite uma reflexão sobre as formas que a dança em Portugal encontrou para sobreviver ao rame-rame logístico e burocrático. Apostada em fortalecer as ligações com o estrangeiro e em dar um novo lugar para o que de mais relevante se vai fazendo na dança em português, a Re.Al de João Fiadeiro et all, volta a utilizar, pela 11ª vez, o modelo dos LAB para convidar/convocar público, críticos e outros criadores à participação dos seus objectos.
Assim, nos próximos meses, vamos poder assistir à apresentação de projectos em desenvolvimento de Cláudia Dias, Tiago Guedes, Gustavo Sumpta, Mário Afonso ou Ana Borralho e João Galante. Não se tratando de espectáculos fechados e definitivos (se é que há tal coisa), estas propostas de discussão/observação servem antes o propósito de questionar os objectos artísticos, numa fase em que isso permita a contaminação e não o desvirtuar ou mesmo a aniquilação desses objectos. Não se escusam, no entanto, a uma viragem de direcção. Uma espécie de "posto de abastecimento" para a urgência criativa. Questionar, assim, o lugar do espectador e confrontar com outros criadores e pensadores o significado do projecto.
"No LAB os artistas falam do que ainda não sabem. Aquilo que pensam saber, será útil para dar início aos trabalhos, mas aquilo que verdadeiramente nos interessa é que venha à superfície o que se encontra nas entrelinhas desse saber. Para estimular e provocar essa qualidade, acompanhamos os artistas em residência na evolução dos seus processos. No final de cada residência, cria-se um momento de confronto com o público, momento delicado e frágil para objectos tão voláteis, mas tão necessário para que um olhar ainda virgem e bruto possa questionar, e se possível desfazer, quaisquer ideias que tenham entretanto sido construídas", dizem na apresentação destas propostas.
O Melhor Anjo apresentará um post sobre esses objectos desenvolvendo, no final, um texto que reflicta sobre as questões levantadas por estes objectos em formação. Um contributo para a discussão. Com o público, os criadores e os produtos finais.
No sábado passado, 15 Janeiro, a Re.Al, abriu as portas da sua nova casa, ali ao Poço dos Negros, em Lisboa, para dar conta de um novo fôlego para o seu trabalho de produção e criação de espectáculos de dança. Estes objectos artísticos, encontram agora um espaço para respirar, longe de partilhas de instalações e locais efémeros. O espaço, ainda em recuperação mas que promete tornar-se num novo centro de criação e pensamento, permite uma reflexão sobre as formas que a dança em Portugal encontrou para sobreviver ao rame-rame logístico e burocrático. Apostada em fortalecer as ligações com o estrangeiro e em dar um novo lugar para o que de mais relevante se vai fazendo na dança em português, a Re.Al de João Fiadeiro et all, volta a utilizar, pela 11ª vez, o modelo dos LAB para convidar/convocar público, críticos e outros criadores à participação dos seus objectos.
Assim, nos próximos meses, vamos poder assistir à apresentação de projectos em desenvolvimento de Cláudia Dias, Tiago Guedes, Gustavo Sumpta, Mário Afonso ou Ana Borralho e João Galante. Não se tratando de espectáculos fechados e definitivos (se é que há tal coisa), estas propostas de discussão/observação servem antes o propósito de questionar os objectos artísticos, numa fase em que isso permita a contaminação e não o desvirtuar ou mesmo a aniquilação desses objectos. Não se escusam, no entanto, a uma viragem de direcção. Uma espécie de "posto de abastecimento" para a urgência criativa. Questionar, assim, o lugar do espectador e confrontar com outros criadores e pensadores o significado do projecto.
"No LAB os artistas falam do que ainda não sabem. Aquilo que pensam saber, será útil para dar início aos trabalhos, mas aquilo que verdadeiramente nos interessa é que venha à superfície o que se encontra nas entrelinhas desse saber. Para estimular e provocar essa qualidade, acompanhamos os artistas em residência na evolução dos seus processos. No final de cada residência, cria-se um momento de confronto com o público, momento delicado e frágil para objectos tão voláteis, mas tão necessário para que um olhar ainda virgem e bruto possa questionar, e se possível desfazer, quaisquer ideias que tenham entretanto sido construídas", dizem na apresentação destas propostas.
O Melhor Anjo apresentará um post sobre esses objectos desenvolvendo, no final, um texto que reflicta sobre as questões levantadas por estes objectos em formação. Um contributo para a discussão. Com o público, os criadores e os produtos finais.
11º LAB
Cláudia Dias
Tiago Guedes
Mário Afonso
Gustavo Sumpta
Outros espectáculos produzidos pela Re.Al e analisados neste blog:
Materiais Diversos, de Tiago Guedes (Setembro 2003)
I am Here, de João Fiadeiro (Maio 2004)
Materiais Diversos, de Tiago Guedes (Setembro 2003)
I am Here, de João Fiadeiro (Maio 2004)
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