terça-feira, outubro 17, 2006

O grande teatro da metrópole


- notas sobre a programação do Teatro Nacional D. Maria II para 2006/2007


Consumada a demissão do cargo de director do Teatro da Trindade (TT), voltaram as notícias em torno da polémica gestão de Carlos Fragateiro à frente do Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII), expondo assim uma decisão incómoda que se perpetuou até lhe rebentar nas mãos. Porque haveria o Ministério da Cultura considerar excepcional a acumulação de cargos, é ideia que não entendo. E ainda, se no caso de Fragateiro, a direcção do TT era, agora, não remunerada, qual a situação de excepção para José Manuel Castanheira, também ele director do TNDMII e permanentemente poupado às críticas? Castanheira, que acumula a coordenação de produção e a área técnica (JN, 07/01/06) continua a fazer cenografias para peças, algumas delas apresentadas no TNDMII, como foi o caso de «Il Lettore a Ore», de José Sanchis Sinisterra, MITE 06. Até onde vai o carácter de excepção para as acumulações e, obrigando a lei 65/2004, de 23 de Março, a uma dedicação em exclusivo à direcção do teatro, de que modo se constitui uma direcção bicéfala?

A apresentação da nova programação para o Nacional até Dezembro 2007, apresentada no passado dia 11 de Outubro, constitui-se assim como um mapa para a compreensão do plano malabarista que envolve o MC, a Secretaria de Estado, o TNDMII, o TT e as restantes dependências desta tentacular máquina disfarçada de projecto de salvação de um ideal de teatro nacional.

Uma programação que acusa traços de neo-colonialismo ao apostar numa suposta redescoberta do Brasil e de África, mais o exorcismo da ditadura e o respeito pelo autor. Olhando para o total dos 38 espectáculos (e fazendo um esforço para identificar estéticas contraditórias), parece-me gorada a ideia de constituição de um património dramatúrgico comum, bandeira maior do priorado Fragateiro/Castanheira.

Para além dos 14 espectáculos em língua estrangeira, dos 6 autores de países de língua portuguesa, não há um que seja dramaturgo nem as peças partirão de textos teatrais. Todos os espectáculos surgem de romances, incluindo o de Chico Buarque, «Budapeste», que até escreveu teatro. Só Ondjaki, escritor angolano, escreverá uma peça (que estreou sob encomenda do Africa Festival 2006). Se a isto juntarmos dois romances portugueses, de Diniz Machado e António Lobo Antunes, que surgirão em versões cénicas brasileiras, nove textos anglo-saxónicos, mais adaptações de Inês Pedrosa e encomendas a jornalistas, verificamos que a “casa da dramaturgia”, como Fragateiro gosta de chamar ao seu TNDMII é, afinal, o verdadeiro Plano Nacional de Leitura que o Governo quer impor. Sobram quatro peças de autores portugueses, também eles mais reconhecidos por outros géneros: António Torrado (sobre o compositor Fernando Lopes-Graça, encomenda directa do Secretário de Estado ao encenador João Mota), José Luís Peixoto (encomenda da anterior direcção), Jorge Guimarães e Gonçalo M. Tavares. Quando à dramaturgia estamos conversados. Continuamos na mesma linha promotora de autores à força que era marca registada do Trindade.

Das duas uma: ou o especialista que Fragateiro disse que ia ter, complemente dedicado a procurar na Internet os textos que valia a pena serem feitos, ainda não descobriu as maravilhas dos servidores internacionais, ou voltámos à fatídica ideia da auto-suficiência, para não dizer “orgulhosamente sós”. Não há um nome que seja das novas dramaturgias contemporâneas europeias que venha ao TNDMII. Nem o in-yer-face britânico, nem o decadentismo visto pelos germânicos, nem a reinvenção do texto que os franceses estão a promover, nem sequer a furiosa dramaturgia espanhola ou a cínica realidade italiana ou a radical finlandesa (exemplo que Portugal devia seguir, disse o Primeiro-Ministro há uns meses). Continuamos no mesmo cantinho da Europa, a olhar para o Quinto Império, enquanto os outros andam a trocar experiências e a testar realidades. Esta singularidade vai custar-nos muito caro.

É uma programação recauchutada, que acumula estreias que acusam o toque da obsessão pela novidade e por isso apresenta em catadupa 38 produções para justificar “a diversidade de espectáculos” (Público, 12/10), ao mesmo tempo que quer fidelizar o público, se divide por múltiplos espaços e faz fé na agilidade das equipas técnicas (haverá consciência dos tempos de montagem e desmontagem de uma peça?).

O TNDMII não é um “teatro de acolhimento”, é um “teatro de projecto”, disse Fragateiro ao Público (12/10), mas o “projecto” dos directores passa pelo “acolhimento” de duas mostras (além do MITE, em Julho, há a «Extremadura em Lisboa», de Março a Maio), vários espectáculos em italiano (alguns que já cá estiveram), reposições disfarçadas de novos espectáculos, junta nomes sonantes para justificar uma demagógica abertura ao TN, e que não é mais do que tratar o público por burro que precisa de estímulos, e acredita ser possível que uma média de 2,7 espectáculos por mês (14 meses x 38 produções) é capaz de criar dinâmicas onde nunca as houve.

De repente o TNDMII acha-se apto a fazer aquilo que o CCB não consegue, a Culturgest não acredita e o S. Luiz não promove. De repente, como se de um plano de encher o olho dependesse o teatro português, faz-se uma programação que, a toute vitesse, faz tábua rasa das dificuldades de fixação de um espectáculo junto do público.

Convém fazer notar que: não há peças para o público infanto-juvenil; não há a apresentação de um só texto clássico como começava já a ser, finalmente, prática com «Berenice» (2004), e «Medeia» (2005); não há ligações com os festivais da cidade; não há parcerias com os outros espaços tutelados pelo Ministério da Cultura, nem ópera, nem dança, nem museus, nem música, nem exposições; nem sequer há uma efectiva descentralização - “que rentabiliz[e] e potencializ[e] o investimento público que o Estado faz” (Público, 12/10) -, porque as co-produções que existem são feitas com companhias de Lisboa; não há internacionalização de um texto ou de um espectáculo que seja; não há uma encenação por alguém com menos de 35 anos e cujo percurso enquanto criador independente tenha sido amplamente reconhecido pelo público, crítica e tutela; não há uma aposta em novas formas de pensar a dramaturgia, o teatro e a performatividade; não há dança nem novas tecnologias; não há um único texto sobre o Portugal de hoje, sobre temas fracturantes, sobre a Europa ou sobre as relações internacionais; não há confrontos ideológicos, questionamentos políticos ou diversificação de temas. É este o modelo moderno que “corresponde de uma forma muito clara às expectativas que tínhamos, do que devem ser as apostas de um teatro nacional”, Ministra dixit (DN, 12/10).

Há um teatro a cheirar a mofo, a antigo, a convencional, a hierárquico, a burguês. Um teatro exposto no ridículo do seu mesmo discurso, e cujas consequências já se fazem sentir: «Guerras de Alecrim e Manjerona» teve, na passada sexta feira, 34 espectadores (a Sala Garrett tem 400 lugares) e «Anfitrião/Teatro de Papel» cancelou apresentações por falta de público.

É este o espírito que vai levar a máquina totalitária à frente do Teatro a ocupar, não só as salas do Nacional (Sala Garret, Sala Estúdio, Salão Nobre e o agora descoberto átrio mais a ilegal esplanada de 12 mil contos na fachada, aliás a desrespeitar o protocolo que obriga ao aviso da Presidência da República para outros fins que não a entrada do Presidente), como um desconhecido Espaço Alternativo, supostamente o novo Espaço da Multiculturalidade que se vai criar na estação do Rossio. É por este espaço (dependente de quem? financiado por quem?) que vão passar dez das produções do TNDMII. Quase um terço de uma programação que quer fidelizar público num edifico que, dizem, só chamava 40 mil pessoas/ano, quando devia chamar 100 mil/ano (ou seja, 335 espectadores por dia x 298 dias, segundas-feiras e feriados excluídos, mas com o teatro aberto nas férias de verão, Natal, Páscoa e demais pausas). Será razão mais do que suficiente para perguntar: quem paga tudo isto?

Quando Carlos Fragateiro entrou no TNDMII, garantiu que o Orçamento existente era mais do que suficiente para pôr a funcionar três teatros. Pelo vistos os seus três teatros precisam de muito mais dinheiro, mais exactamente o dobro da programação anterior: 6,7 milhões de euros. Mas como? À custa da reserva que o estatuto de Sociedade Anónima obriga a manter cativa? Crente nas receitas de bilheteira (os bilhetes já aumentaram para valores superiores a algumas companhias apoiadas pelo Ministério e, feitas as contas às expectativas de Fragateiro, era preciso que o teatro vendesse a Sala Garret quase completa todos os 298 dias para garantir a variação de 800 mil a 1 milhão de euros de receitas previstas)? Fiando-se num patrocínio “não especificado” (foi assim que foi apresentado na conferência de imprensa de 11/10. Haverá? E de quanto? Quando se apresentará? É que as críticas à direcção anterior baseavam-se na incapacidade de garantirem um patrocínio)? Já alguém terá feito as contas a tanta hora extraordinária que vai sustentar tamanha actividade? É a já famosa máxima de Carlos Fragateiro a funcionar em pleno: “se o TN fosse só dirigido pelo José Manuel [Castanheira] era um desastre nas contas, se fosse só dirigido por mim era um desastre na estética” (Visão, 06/04/06).

Quando se assiste a cortes no Orçamento de Estado que impedem o funcionamento do Centro Cultural de Belém, agora refém de uma colecção mal avaliada e obrigado a cortes na programação; a cativações no Instituto das Artes que asfixiam os pagamentos e impede uma definição clara das novas regras de financiamento, para já não falar da passagem a Direcção-Geral das Artes; a suspensões de bolsas e programas de apoio; a cortes na promoção internacional, o TNDMII anuncia uma programação faustosa, amplamente legitimada pela presença da Ministra e do Secretário de Estado da Cultura, que não só se vira para dentro como prenuncia evidentes défices.

Não é possível ignorar que o que se passa no TNDMII é um jogo e uma estratégia política clara: a manipulação e controlo de um sistema teatral que, qual eucalipto, drenará qualquer possibilidade de re-investimento. É importante que se tenha consciência do erro estratégico que se criou no TNDMII. Posso estar enganado mas não vai faltar muito para começarmos a ouvir dizer que, afinal, imprevistos de última hora obrigaram a alterações de estratégia. Isso ou o TNDMII vai tornar-se num sorvedouro de verbas de um Ministério que não é uma prioridade nacional. Com exemplos assim apetece dizer: ainda bem que não.

18 comentários:

Anónimo disse...

Parece-me que este artigo desvenda apenas a "ponta do icebergue".
Sem querer entrar em teorias da conspiracao, parece-me que estao aqui varios locais comuns.
Nao e' a toa que o Pais se encontra na posicao em que esta'.
Este problema nao e' novo e provavelmente nao sera' o ultimo.
Mais governos virao e sem historia vao alterando a chama de vida da Nacao Portuguesa.
Situacoes como esta obrigam-me a reflectir sobre o que e' Portugal e ser Portugues.
Ao mesmo tempo desperto para uma posicao que me leva a pensar que a essencia destes problema esta' na nossa fraca capacidade de ter vontade de exigir.

Passa-se muito tempo a fazer comparacoes entre Portugal e outros paises, mas sao sempre muito superficiais e ligadas a factores economicos. Nao existe uma verdadeira identidade ou discussao sobre essa identidade de ser Portugues.
Nao ha' que ter vergonha.
A nossa lingua continua a ser a unica riqueza que temos...
ja' e' tempos de fazermos mais por nos proprios e comecarmos a exigir.
Se nos exigem que paguemos impostos para manter estas politicas sem nexo entao porque nao ripostar?
Obrigado, Tiago! E' preciso mostrar que existem pessoas que estao atentar 'aos actos politicos de ilusionismo.

Concordo contigo e digo mais. Vejo outros paises a beneficiar do facto de sermos Europeus.
Mas claro que isso para nos e' uma coisa estranha. Nao existe confianca e como e' que seria, se tivessemos de expor estas situacoes a outros? Talvez fossemos olhados como anormais...
Eu acho estranho como e' que pertencentes a uma Europa, nao exista uma politica de exportacao e importacao pro-activa de cultura, assim como a promocao e incentivo de novos valores.
E' tempo de acordar para a vida.
Existe um mundo la' fora!

Anónimo disse...

Pois é, caro Tiago! E se juntarmos o S. Carlos, o S. João...

Sei que pensamos a gestão cultural do Estado de forma diferente, mas ambos estamos, aparentemente, de acordo num ponto: sem ela nada feito.
Sem uma política global de gestão cultural o Estado permitir-se-á a favorecer, por apoios pontuais, o que bem entender.
Falta uma carta, falta visão, falta itinerância (um conceito caro para mim), falta sabermos as mais basilares regras e motivações de uma política cultural onde os promotores, agentes, programadores e artistas saibam com o que podem contar e, com base nisso, como trabalhar.
Por outras palavras, Tiago, mais do que o aqui denuncia, incomoda-me não perceber o porquê! É tudo facto consumado sem se entender.
A ausência de uma gestão planeada e divulgada permite que tudo isto aconteça, não só agora, como outrora, como doravante, enquanto não se estabelecerem os princípios orientadores.

Abraço

Anónimo disse...

Durante anos, sucediam-se as lamúrias sobre a auência de uma nova geração de escritores de língua portuguesa. Eles escreveram, publicaram, foram reconhecidos - a tal ponto que agora quer-se que a rapaziada da ficção fique confinadinha aos seus livritos, e não apareça nos palcos. Porquê? Porque se teme que os subsidiozinhos teatrais não cheguem para os outros, os eternos críticos, que ainda não escreveram nada que se possa encenar?

Anónimo disse...

O problema não está nos autores mas na ausência de um critério de programação com objectivos concretos que beneficiem o teatro e não o confinem a uma mera gestão de dinheiros em embrulhos folclóricos, atirando assim areia para os olhos da opinião pública. Encher salas não é dificil, principalmente com teatro fast-food.

Anónimo disse...

vamos acompanhar as estreias do nacional pelas revistas cor de rosa...

Anónimo disse...

a mim parece-me a melhor programação em anos... estás cego Tiago?
autores portugueses, autores africanos, classicos e contemporaneos...
não cegues tiago que perdes a credibilidade!
Shakespeare não é um clássico?
Demarcy-mota é velho?
Estás doido?

Anónimo disse...

ahahahahahahaha
Estás preocupado com a entrada do cavaco pela frente enquanto nós entramosdelado? a sério? eles desrespeitaram o cavaco? É pá já os curto mais!

Sempre me cheiraste a direita recauchutada pá, mas esta do desrespeitar o cavaco é a cereja em cima do bolo!

Anónimo disse...

continuam a falar dos autores... tá tudo bem... mas o fragateiro encenou no TELA e percebe de números. A carne de vaca portuguesa mesmo que seja boa se for mal cozinhada é uma porcaria. o problema não é dos textos mas de quem os cozinha e com que direcção...

Dinamene disse...

Tiago, o Ondjaki é de Angola.

Anónimo disse...

Caro Senhor António Lagarto

Desculpe responder-lhe directamente mas, no que me diz respeito, dispenso a intervenção de intermediários.

Descaíu-se, notoriamente, na frase "(haverá consciência dos tempos de montagem e desmontagem de uma peça?)". É que todos sabemos que o Tiago não pesca nada dessas coisas de tempos de montagem e desmontagem (ao contrário do Fragateiro que tem a mãe na massa há pelo menos 10 anos).

A sua crítica à programação do TNDMII é apaixonada! Mas seguramente menos eficaz do que a sua gestão do Teatro.

É que... sabe... as programações são meras intenções. A avaliação vem depois. E a que lhe foi feita a si é, como sabe, e quanto a mim justamente, desastrosa.

Apoio a Ministra da Cultura na avaliação que fez da sua má gestão!

Você começa a sua crítica pela questão das acumulações. Diz que o Fragateiro e o Castanheira acumulam mas esquece-se de dizer que você também acumulou (e que também era pago pelas acumulações, independentemente da forma como depois esse pagamento era lançado pela sua amiga na contabilidade do teatro).

Desenrola depois números, médias e rácios sobre espectáculos, estreias, espectadores e financiamento, demonstrando que AFINAL sabe fazer contas!!!!

Retirei uma frase interessante: "não há uma aposta em novas formas de pensar a dramaturgia, o teatro e a performatividade; não há dança nem novas tecnologias; não há um único texto sobre o Portugal de hoje, sobre temas fracturantes, sobre a Europa ou sobre as relações internacionais".

Olhe que você tem uma lata!!!

A que é que você chama "novas formas de pensar a dramaturgia"? À sua Medeia Medonha???

Que dança é que você programou?? O Fiadeiro e o Guedes daqui da sua pandilha? Plofffff! Mais valia ter ficado quieto!

Temas fracturantes??? Quer dizer: se se estabelece um eixo com o Brasil e se aborda a multiculturalidade... é neocolonialismo. Mas se fosse programado por si já seria um tema fracturante!

Está muito bem...!

Ou acha que os temas fracturantes são a despenalização do aborto, a eutanásia, a adopção por homossexuais e o consumo excessivo de ecstasy?

Ó homem! Você ainda não saiu do pós-25??? Lembre-se que até o Freitas já foi ministro do PS! Você está ultrapassado!

Fique sabendo que considero que o último tema fracturante resolvido no TNDMII foi a sua ida para casa, juntamente com o patético aquário de peixinhos que lá pôs no foyer!

Chega de mau gosto!

Anónimo disse...

Tiago,

Neocolonialismo é dar voz a autores das ex-colonias? Ondjaki, Manuel Rui, agualusa, Lygia F. Telles, chico buarque são neo colonialistas?

Desconfio que prefere um bolsa para caras europeus viajarem no sul do mundo para falarem de suas sensações perante o pobrezinhos!

Tenha vergonha!

Anónimo disse...

meu caro, não sei do que se trata o seu blog, mas Ondjaki é angolano rs....
como alguém já disse acima!

Anónimo disse...

Eu até compreendo que se embirre com o Fragateiro, que não se goste e blá-blá-blá. Mas neo-colonialista?! Toma-nos por tontinhos? Até vinha muitas vezes aqui, mesmo não concordando com o expresso pelo autor, mas chega: alguma credibilidade que tinha foi-se. O ridículo mata.

Anónimo disse...

BYE.

Anónimo disse...

decididamente, este rapaz é vítima da sua ambição. eu já tínha percebido que escrevia alguns textos a pedido ( o dossier do festival alkantara é disso exemplo maior ). mais um "esperto" à procura de um lugar no maravilhoso mundo da lusa cultura. subserviente testa de ferro de outras vozes medíocres, está bom de ver...

Anónimo disse...

GENTE MÁ:
BAZEMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

Anónimo disse...

Pronto...o TNDMII não está em boas mãos, mas existem boas produções totalmente portuguesas...houvessem mais Madalenas Vitorinos por aí, mais Percursos, mais experimentalismo, e mais encontro e até porque não entre países e diferentes nacionalidades...e não houvesse esta coisa que já é costume entre artistas à "Lisbonne" de falarem sobre coisa nenhuma no caminho que vai da rua do Ouro ao Bairro Alto, enquanto vão distribuindo sorrisos e amarelos e projectos de "caca" aproveitando para dar uma lambedela de botas aos Exmo.s Senhores das diversas capelinhas. há mais para além disso (aposto que alguns vieram com base na febre amarela que dá a dor de cotovelo)...Pena que a valorização do que é realmente bom em Portugal não aconteça em Portugal, porque infelizmente a critica em Portugal ainda vagueia tb, no o espaço que vai entre velhas imponentes casas de mofo.
Tiago concordo com quase tudo o que diz... há-de ser óbvio...

Anónimo disse...

e cenas dos próximos capítolos