IV parte
ler I, II e III partes
Na última semana de United Kingdom a corte foi recomposta e foram dados novos títulos a membros do “Inner Circle”. Personagens como a feiticeira Vermelha, o Diabo, o animal de estimação real, entre outros, foram inseridas pelos vários regentes, de forma a completarem os seus reinados e as suas prestações performáticas. Sendo que foi dada a oportunidade ao Rei/Rainha de criar uma corte de acordo com a sua política e estética.
Enquanto intérprete foram-me dadas as personagens de Príncipe, Rei e Bobo para desenvolver, sendo que pensei o Rei enquanto distribuidor de energias. Esta experimentação não só permitiu que o “jogo” e a representação se tornassem mais interessantes, como foi reflexo do trabalho pessoal nas semanas anteriores. E resultou no aumento de responsabilidade dentro da performance e da estrutura hierárquica de U.K., o que é representativo do depósito de confiança dos altos cargos hierárquicos (Corte e Felix Ruckert) em alguns dos membros do “Inner Circle”.
Foi também alargado o número de “Convidados” (membros do público que passam a 1ª fase), e dada a oportunidade aos excluídos na 2ª parte, de escolherem de entre alguns dos membros do “Inner Circle” (Masters) o seu novo “hospedeiro”. Se isto permitiu uma escolha mais variada para a 3ª parte, também fragilizou a estrutura da performance, que ficou menos intimista e intensa.
Esta foi também a semana dos círculos de conversação em U.K., marcados pela confirmação, ou negação das expectativas dos intérpretes e também pela reflexão sobre o futuro do projecto, onde nada ficou confirmado, nem mesmo clarificado. Embora Felix Ruckert termine por dizer que “este é um projecto de vida, na qual quero que vocês façam parte”. Fica em suspenso uma proposta mais arriscada e experimental como resultado desta primeira, onde uma e outra qualidades geram bastantes questões. Fica-se também sem saber se U.K. não funcionou a 100% devido à falta de orçamento, e se isso tenha prejudicado qualitativamente a performance. To be continued seria a frase conclusiva, por excelência, destes diários e do projecto U.K.
Paulo Guerreiro
ler mais sobre o projecto. Na foto: Paulo Guerreiro como Rei e outros membros do Inner Circle.© Philipp Wittulsky
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Na última semana de United Kingdom a corte foi recomposta e foram dados novos títulos a membros do “Inner Circle”. Personagens como a feiticeira Vermelha, o Diabo, o animal de estimação real, entre outros, foram inseridas pelos vários regentes, de forma a completarem os seus reinados e as suas prestações performáticas. Sendo que foi dada a oportunidade ao Rei/Rainha de criar uma corte de acordo com a sua política e estética.
Enquanto intérprete foram-me dadas as personagens de Príncipe, Rei e Bobo para desenvolver, sendo que pensei o Rei enquanto distribuidor de energias. Esta experimentação não só permitiu que o “jogo” e a representação se tornassem mais interessantes, como foi reflexo do trabalho pessoal nas semanas anteriores. E resultou no aumento de responsabilidade dentro da performance e da estrutura hierárquica de U.K., o que é representativo do depósito de confiança dos altos cargos hierárquicos (Corte e Felix Ruckert) em alguns dos membros do “Inner Circle”.
Foi também alargado o número de “Convidados” (membros do público que passam a 1ª fase), e dada a oportunidade aos excluídos na 2ª parte, de escolherem de entre alguns dos membros do “Inner Circle” (Masters) o seu novo “hospedeiro”. Se isto permitiu uma escolha mais variada para a 3ª parte, também fragilizou a estrutura da performance, que ficou menos intimista e intensa.
Esta foi também a semana dos círculos de conversação em U.K., marcados pela confirmação, ou negação das expectativas dos intérpretes e também pela reflexão sobre o futuro do projecto, onde nada ficou confirmado, nem mesmo clarificado. Embora Felix Ruckert termine por dizer que “este é um projecto de vida, na qual quero que vocês façam parte”. Fica em suspenso uma proposta mais arriscada e experimental como resultado desta primeira, onde uma e outra qualidades geram bastantes questões. Fica-se também sem saber se U.K. não funcionou a 100% devido à falta de orçamento, e se isso tenha prejudicado qualitativamente a performance. To be continued seria a frase conclusiva, por excelência, destes diários e do projecto U.K.
Paulo Guerreiro
ler mais sobre o projecto. Na foto: Paulo Guerreiro como Rei e outros membros do Inner Circle.© Philipp Wittulsky
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