'fui' é a conjugação pretérita do verbo ir. diz respeito a um passado, que no presente da performance se projecta para uma incógnita futura. « ir ali e já vir, para te levar comigo para outro sítio ». trata-se de uma proposta profundamente dogmática, vazia e preconceituosa. na verdade, é bastante mais importante (interessante) o que acontece antes e depois da coisa, do que a própria da coisa a acontecer no momento presente em que acontece. por isso, para que serve a coisa afinal? fui a tua casa. fui ter contigo ao jardim da estrela. fui ali ver se chovia. fui ali e já vim. e agora vens embora para casa comigo, se faz favor. o presente é insuportável. e lisboa não é sítio para se estar...
com
Rogério Nuno Costa (n. 1978; performer/autor)
Miguel Bonneville (n. 1985; performer/vídeo/figurinos)
José Luís Neves (n. 1976; performer/fotógrafo)
Lisboa (n. 205 a.C. aproximadamente; performer/fadista)
Mais informações sobre o projecto Fui.
Próximos Fui:
Fui # Torres Vedras
Festival A8 - Artes em Curso
24 a 27 Novembro, Torres Vedras (Várias horas e locais)
Fui#6 (+ #4, +#5)
Casa Conveniente, Lisboa
17 Dezembro, 22h00
informações enviadas por e da responsabilidade de Rogério Nuno Costa e 7ª MostraTE, excepto hiperligações
Outras apresentações de Rogério Nuno Costa na MostraTE:
Saudades do tempo em que se dizia texto (2003); Ophelia (Com Marina Nabais) (2004)
Ver análises a outros espectáculos do performer aqui.
Amanhã na 7ª MostraTE: Metal, de André e. Teodósio e Martim Pedroso
1 comentário:
tiago, enganaste-te no ano das "saudades"; foi em 2003, não em 2005.
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