sábado, novembro 20, 2004

Poética do quotidiano (LV)

O prémio de hoje vai (outra vez!) para as mãos do Bruno do Avatares de um desejo, para mim eterno questionador das poéticas deste quotidiano. Hoje quer saber da razão de ser da expressão de uns e do incómodo de outros. A preguiça, pelo Bruno.

Subversões quotidianas

Há regras sociais muito estúpidas. Até alguém me explicar de modo convincente a existência de uma regra social que desqualifica aqueles que se esperguiçam em público, fa-lo-ei despurada e ostensivamente. A exibição da preguiça é condenada numa sociedade em que reiteradamente devemos mostar-nos activos e produtivos. Será por isso? Não me serve; até porque quando nos esperguiçamos estamos sobretudo a descomprimir o corpo. E descomprimir é preciso num contexto cultural sem know how para meditações budistas - eu lá vou compensando essa falha com um banho de imersão de quando em quando. Contra a vil opressão de regras arbitrárias, esperguicemo-nos com gosto, em todos os lugares!

1 comentário:

Anónimo disse...

That's a great story. Waiting for more. » » »