Assim falava Miguel
Tenho o Equador, edição 5ª, na mesa de cabeceira a amparar o candeeiro. Está ali desde que uma manhã saía do Lux e ao passar no Chiado encontrei o expositor da Bertrand aberto e os livros disponíveis. Trouxe-o, que 27€ não nos dão assim todos os dias.
Na entrevista hoje publicada no Mil Folhas, diz o autor a páginas tantas: "A todos esses críticos furiosos com o sucesso do "Equador" digo com franqueza: não faço ideia se prestei um bom serviço à literatura portuguesa, porque não me cabe a mim julgar. Mas há uma coisa que sei: prestei um serviço à leitura. Levar 300 mil pessoas a ler um livro destes foi obra. E dei muitas horas de prazer a muita gente. " E para melhor entendermos a que prazer se refere Miguel Sousa Tavares, o autor explica: "era a minha praia preferida, aquela que eu conhecia melhor. Quando o ponho [ao governador] a mergulhar ali, e ele descreve o que é mergulhar naquela praia... Eu fiz isso, eu sabia o que era aquele fundo do mar. " e algumas perguntas depois, no que ao sexo diz respeito: "O sexo apareceu-me tinha para aí 12 anos e desde então graças a Deus ainda não desapareceu. Portanto, acho que ele existe. Faz parte da vida como fazem os jantares. (...) O sexo é meu. Contemporâneo."
Só me consigo lembrar do que disseram do Richard Gere quando recebeu o Globo de Ouro para melhor actor no filme Chicago: todas as actrizes que com ele já trabalharam tiveram um orgasmo.
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