Leni, casada com o inferno
Pergunta José Manuel Fernandes em crónica publicada hoje no PÚBLICO "como é possível casar o "belo" com o horror absoltudo do nazismo? Não parecia possível, e por isso a perfeição perseguida por Riefensthal, o seu culto pela beleza do corpo humano acabou por se virar contra ela, acabou por alimentar os argumentos dos seus críticos que associavam essa busca do belo absoluto ao pecado original nazi". São diversos os exemplos de artistas e criadores que comungaram com regimes totalitários, quando essa a única forma de se poderem manter fiéis a um valor maior: o seu próprio desejo de criar. Sim, poderá considerar-se este argumento profundamente naif e falacioso, mas (e voltarei a este tema mais tarde) é possível criar-se e ser-se um génio e, ao mesmo tempo, ser-se apartidário? Viver-se isolado das transformações sociais e políticas?
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