segunda-feira, outubro 01, 2007

OBSCENA #6 de regresso com dossier sobre a Europa Cultural


O regresso da OBSCENA neste primeiro dia de outubro, é feito sob a égide das políticas culturais europeias, aproveitando os últimos meses da Presidência Portuguesa da União Europeia. Acompanhámos o Forum Cultural para a Europa, que teve lugar em Lisboa nos passados dias 26 e 27 de Setembro, e falámos com o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, numa entrevista publicada em colaboração com a revista Mouvement. Falámos ainda com o eurodeputado, membro da Comissão de Educação e Cultura, Vasco Graça Moura. Ambas as entrevistas dão importantes pistas para a compreensão do lugar que a cultura ocupa no discurso político europeu. Publicamos também um ensaio de Miguel Magalhães sobre os diferentes modelos e práticas de governação nas instituições públicas e privadas portuguesas. E acolhemos como novo colaborador o consultor André Dourado, figura reconhecida nos corredores da cultura, que a partir deste número passa a ocupar o “camarote par” da OBSCENA.

Numa edição que marca o início da colaboração com o gabinete de design Triplinfinito, responsáveis pela nova imagem da revista e do site (agora com outras funcionalidades e conteúdos), traçamos os perfis da libanesa Lina Saneh e da iraniana Leila, nomes que marcam a programação do 36º Festival d’Automne à Paris. Ao longo dos próximos números iremos continuar a acompanhar este festival francês com entrevistas, perfis, ensaios e críticas. Neste número pode também ler a crítica ao mais recente espectáculo de Mathilde Monnier, Tempo 76, que chega a Lisboa em Abril de 2008, e à ópera Neither, que o compositor Morton Feldman compôs a partir de um poema de libreto de Samuel Beckett). França marca ainda presença com um ensaio do importante teórico Patrice Pavis, que reflecte sobre o confronto entre crítica e encenação. Este dossier conta com o apoio do Instituto Franco-Português, a partir de agora parceiro da OBSCENA.

Mas recordamos também Ingmar Bergman, através de um comovente perfil assinado pelo poeta Armando Silva Carvalho, tradutor dos seus guiões e biografia. Convidamo-lo a reflectir sobre a autoria na dança, a partir de um ensaio de Nirvana Marinho, a visitar o Performing Arts Forum, no nordeste de França, numa carta branca ao fotógrafo brasileiro Pedro Bastos Jr., e antecipamos a exposição Um teatro sem teatro que, a partir de Novembro, se apresenta no Museu Berardo, em Lisboa.

E, claro, as habituais críticas e reportagens, mais as opiniões de Bandeira, Mónica Guerreiro e Eugénia Vasques.

Bem-vindo ao Outono.

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