Está disponível desde ontem no portal
Arte Capital a nova coluna de opinião do crítico Augusto M. Seabra, intitulada
O Estado da Arte. A primeira contribuição tem por título
O caso MNAA ou o servilismo exemplar e explora as contradições do discurso e da acção da Ministra da Cultura , Isabel Pires de Lima, bem como o comportamento dos responsáveis dos museus nacionais no que respeita ao despedimento de Dalila Rodrigues, ex-directora do Museu Nacional de Arte Antiga.
Um excerto:
"O actual programa de governo para a cultura é um excelente documento, esquecido ou desde o primeiro dia pelos locatários da Ajuda. O conceito básico é de cultura de redes. Se essa for plenamente entendida, compreender-se-á que há certas instituições que não apenas ocupam um papel simbólico destacado nos equipamentos culturais do país mas se inserem, ou devem ser estimuladas a inserir-se, em redes internacionais de congéneres. Ao contrário do que Pires de Lima e os seus papagaios, os Raposo & Co., afirmam, Dalila Rodrigues nunca equiparou o MNAA ao Prado ou ao Louvre, bateu-se sim para que o principal museu de arte do país tivesse um estatuto autonómico semelhante aos seus congéneres, para ter outra margem de programação, cativação de apoios e relacionamentos internacionais." Continua aqui.
1 comentário:
Acho que o servilismo e a mediocridade estão em tudo o que é sitio do Estado e não só na cultura, que é uma gota no oceano...
Mas não deixa de ser estranho e curioso a Cultura ministerial estar entregue a antigos stalinistas...
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