A primeira edição do Prémio de Dramaturgia António José da Silva, co-produzido pelo Instituto Camões (Portugal) e a Funarte - Fundação Nacional de Arte (Brasil), foi atribuído por unanimidade ao jovem dramaturgo português José Maria Vieira Mendes, pela peça inédita A minha mulher.
O texto vencedor, anunciado ontem, foi escolhido por um júri luso-brasileiro constituído, da parte nacional, pelo crítico João Carneiro (Presidente do Júri), o encenador João Lourenço, e a teatróloga Eugénia Vasques e, do lado brasileiro, pelo dramaturgo e encenador Reinaldo Maia, o teórico Fernando Peixoto e o encenador Marco António Rodrigues.
O prémio tem o valor monetário de 15.000€ e a sua atribuição implica ainda a edição da obra em Portugal e no Brasil, para além de ser levado à cena nos dois países. Em Portugal a apresentação caberá ao Teatro Nacional de D. Maria II, devendo inscrever-se na programação do 2º semestre de 2007.
Tal como O Melhor Anjo tinha avançado em primeira mão no passado mês de Agosto, o Prémio António José da Silva surge da reunião de duas shorlists indicadas por cada país, com quatro nomes cada, havendo depois um júri comum que decide o único vencedor. Os nomes indicados para a shortlist brasileira surgiram dos quatro prémios regionais existentes no país regularmente atribuídos. De acordo com o regulamento foram admitidas a concurso qualquer género de peças originais, desde que não fossem adaptações de obras de outros autores ou póstumas.
O prémio, assumem as duas entidades promotoras, "constitui-se desde já como a maior iniciativa do género no contexto da dramaturgia dos dois países" e prossegue "por via do teatro, uma proximidade cultural que, através desta forma de arte possuidora de uma apurada capacidade de observação e síntese da realidade e das suas evoluções, permite uma reflexão constante sobre as transformações sociais que têm ocorrido nos dois países, apesar das suas diferentes inserções geográficas".
10 comentários:
Curioso, o vencedor tem a sua peça num festival em Nova Iorque, mais concretamente no http://www.hotink.org/, conforme vem no Público de hoje.
O seu nome já estava visível o site desse festival, associado ao nome da peça (em inglês, mas reconhecível, há tempos). Afinal parece não é preciso concorrer com pseudónimo. Ou então o júri estava distraído.
Ahahahaha!
O Zé Maria está a colaborar com os Praga que foram despejados do Done Maria. Oh Fragas, então agora andas a dar o dito por não dito? Afinal já é teatro?
Agora o zé é estupido. deve ser. Good luck next time, mr anonymous.
amet
De facto, é uma situação que não abona muito, nem a favor do júri, nem do festival, nem do próprio autor. Espera-se que ao menos seja um bom texto.
O texto é muito, muito bom.
Na minha opinião, o melhor do zé maria...
viva a dor de cotovelo!!
viva o teatro em português!!
viva o zé maria!!!!
parabéns!
curioso que a peça do zé maria, ao que parece é uma adaptação de uma peça do strindberg com a qual ele já tinha concorrido aos subsídios do ia, uma peça que toda a gente já conhecia, que devia ter sido encenada pela solveig nordlund, acho escandaloso!
não sabia que se podia concorrer com adaptações de obras de outros autores
viva a aldrabice!
ui, se é assim ainda pior!!!!
cambada de chulos, putas e ladrões!
QUE VERGONHA! vergonha de júri e vergonha de vencedor!!!!!!!!!!!
Faz lembrar quando o Murraças ganhava os prémios todos do Clube Portugês de Artes e Ideias. Provavelmente um dos anónimos que se está a queixar agora. Não se apoquentem. O país nem está assim tão mal. Pelos menos os vencedores já mudaram.
Ass: Más línguas
Más línguas, tu nem um prémio do CPAI, nem nenhum outro de dramaturgia deves ter ganho.
meu deus...
coisas destas até me fazem converter...
a pequenez, a mesquinhez são más companheiras da evolução, do desenvolvimento.
façam o vosso trabalho o melhor que sabem e deixem os outros fazer o seu!
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