quarta-feira, janeiro 24, 2007

OBSCENA #1: preview (2)


Uma das características que irá marcar a revista OBSCENA é o estabelecimento de parcerias com outros jornais, revistas ou sites internacionais especializados em artes performativas. Um dos parceiros de primeira hora é o portal brasileiro Idança, com o qual se trabalhará na partilha de textos e troca de conteúdos. Coordenado por Nayse Lopez, crítica e co-programadora do PanoramaRioDança, é o maior portal dedicado à dança no Brasil e conta com a colaboração de diversos investigadores, críticos, programadores e coreógrafos nacionais e estrangeiros que contribuem com textos diversos.

O Idança disponibiliza, desde hoje, um dos textos que será publicado na revista OBSCENA #1, cujo lançamento ocorrerá dentro de dias. Incluído na secção mundo, Negro Provençal, é uma viagem ao Pavillion Noir (na foto), o novo espaço de trabalho do coreógrafo Angelin Preljocaj, e pode ser lido aqui. O texto dá conta da polémica em torno deste Centro Coreográfico Nacional em Aix-en-Provence, no sul de França, recenseando ainda o livro de Éric Reinhart e o video-dança de Pierre Coulibeuf dedicados ao edifício.

Um excerto:

«De um 'negro provençal', diz o arquitecto italiano Rudy Ricciotti acerca da cor escolhida para compor o Pavillion Noir, o novo Centre Chorégrafique National (CCN) de Aix-en-Provence, feito à medida e imagem do seu impulsionador, o coreógrafo Angelin Preljocaj, 'seco, ossuoso, tenso, magro como a figura, esse físico qualificado pela pele e pelos ossos'. Projectado em 1999 e sucessivamente adiado até à inauguração em Novembro de 2006, com a presença do Ministro da Cultura Renaud Donnedieu de Vabres e toda a corte burguesa de Aix-en-Provence, o edifício destaca-se na bucólica vila do sul de França pelo corte radical que imprime à paisagem ('um meteorito que caiu em pleno coração de Aix-en-Provence', diz o coreógrafo), pela mensagem que faz passar à comunidade artística local e nacional e por simbolizar o reconhecimento de um empenho pessoal para a valorização e acessibilidade da dança contemporânea francesa por todo o mundo.» Continua aqui.

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