O Prémio da Crítica, atribuído desde 2003 pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (APCT), a um espectáculo, criador ou companhia, já tem júri formado para a edição do próximo ano. Ana Pais (Sol), João Carneiro (Expresso), Jorge Louraço Figueira (Público) e Rui Pina Coelho (Público/Sinais de Cena), juntam-se a Maria Helena Serôdio, presidente do júri e da APCT, bem como directora da revista Sinais de Cena – cujo próximo número, o sexto, sai em Dezembro, com um dossier especial dedicado ao fim da crítica. Os membros deverão apreciar as candidaturas ao Prémio da Crítica e às três Menções Honrosas enviadas pelos sócios da APCT até 31 Dezembro. Os resultados serão anunciados em final de Janeiro de 2007 e a entrega dos prémios decorrerá em Março, em data a anunciar. De salientar que, pela primeira vez desde a sua constituição, todos os elementos do júri são críticos activos na imprensa diária ou semanal.
domingo, outubro 29, 2006
Prémio da Crítica da APCT já tem júri
O Prémio da Crítica, atribuído desde 2003 pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (APCT), a um espectáculo, criador ou companhia, já tem júri formado para a edição do próximo ano. Ana Pais (Sol), João Carneiro (Expresso), Jorge Louraço Figueira (Público) e Rui Pina Coelho (Público/Sinais de Cena), juntam-se a Maria Helena Serôdio, presidente do júri e da APCT, bem como directora da revista Sinais de Cena – cujo próximo número, o sexto, sai em Dezembro, com um dossier especial dedicado ao fim da crítica. Os membros deverão apreciar as candidaturas ao Prémio da Crítica e às três Menções Honrosas enviadas pelos sócios da APCT até 31 Dezembro. Os resultados serão anunciados em final de Janeiro de 2007 e a entrega dos prémios decorrerá em Março, em data a anunciar. De salientar que, pela primeira vez desde a sua constituição, todos os elementos do júri são críticos activos na imprensa diária ou semanal.
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2 comentários:
Citado
(...)Hoje, nomes como Frank Castorf por exemplo, já não pressupõem que os seus espectadores conhecem os textos mas exactamente o contrário: não conhecem. E é a representação que faz algo com os textos(...)
Convém esclarecer, para quem não sabe, que o "texto" em Carstorf é o "The Sun" e o "Bild", que toda a gente naturamente conhece... .
Ou a cruz suástica, cristo e o grotesco servidos em pallete de instalação.
Que irrita algumas comadres bávaras... mas só mesmo essas.
(...)Porque me irritei? Porque é que o meu coração estava a bater tão depressa? Porque me arrepiei? Que havia no espectáculo que não me deixou igual? Isto tem uma dimensão política que começa com o acto de percepção. Ou seja, não permitir que o espectador sinta apenas aquilo a que já está habituado a sentir, seja pela realidade ou qualquer convenção teatral(...)
Se Castorf tem um dimensão política eu diria que se centra apenas na escandalografia.
Se o teatro alemão contemporâneo é politíco, apenas o concebo como tal, se for entendido numa literalidade figurativa, que só tem paralelo nalguma critíca regional.
Politicamente falando (um jargão crítico que anda na moda) a alemanha atravessa uma crise notável de falta de..."Política"... .
Convém também lembrar que Berlim- cidade e as suas universidades até há 10 anos eram uma aldeia no contexto do pensamento crítico alemão.
Que existe um possível ponto de viragem, não há dúvida, mas a polarização entre um teatro "burguês" (Schaubühne) e outros teatros supostamente politicos ainda está nos antípodas de qualquer coisa viva... .
Esta nota que deixei em cima refere-se ao teu texto,
O olhar crítico: Erika Fisher-Lichte
que por engano postei aqui.
boas,
do canil de Berlim
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