As escolhas de Lucinda Canelas
Dia 07: Miguel Pereira & Karima Mansour, karima meets lisboa meets miguel meets cairo, zdb-negócio, 23h
O projecto Encontros Imediatos 2005-06 parece-me bastante promissor e tem muito a ver com o trabalho entre festivais a que o Danças na Cidade (o anterior nome do Alkantara) nos habituou. A peça da Karima e do Miguel é apenas um exemplo.
Dia 08: Orquéstica, de Tânia Carvalho, Culturgest, 21h
Quero ver uma peça de grupo da Tânia Carvalho. Creio que ela fez apenas uma até aqui, e eu não tive oportunidade de a ver. Conheço os solos. Estou, uma vez mais, curiosa.
O trabalho de Jérôme Bel interessa-me, sobretudo na forma. Gosto do diálogo que estabelece no processo de construção e desconstrução, da maneira que tem de nos ensinar a ver o que faz, sem imposições. Mas as propostas deste ano são, sem dúvida, um desafio - The Show Must Go On colocou a fasquia muito alto. Há muito tempo que não me divertia tanto num teatro.
Dia 14: Forced Entertainment, Exquisite Pain, Teatro-Estúdio Mário Viegas, 21h
Pela companhia - que tem um trabalho muito singular - e pelo texto de Sophie Calle. A questão da repetição exaustiva deixa-me curiosa e coloca questões interessantes sobre o grau de atenção, ou a capacidade de concentração se preferires, do espectador. A identificação (ou não) com as situações que o texto descreve e a relação que com ele mantêm os actores são aspectos que quero acompanhar.
Dia 16: Alain Platel, vsprs, Teatro Camões, 21h
Tenho boas memórias do trabalho de Alain Platel, das circunstâncias em que o vi.
Lucinda Canelas é jornalista cultural no jornal Público.
As escolhas são da responsabilidade da autora, excepto hiper-ligações e indicação de datas. Foram feitas a partir de um convite lançado pelo blog ao qual o Alkantara festival é alheio.
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