Se for necessário indicar um bailado que represente o expoente máximo do romantismo não haverá outro mais indicado que Giselle, criado em 1841 e o único que sobreviveu com apresentações regulares até hoje. É uma fábula de noivas que morrem antes do dia do casamento e regressam de madrugada, como wilies, figuras etéreas, ansiosas mas fatais para os homens que as vejam. Na origem está um triângulo amoroso e incompatível, como convêm. No centro desse triângulo uma bailarina, Carlotta Grisi, para quem, em 1841, o devoto Théophile Gautier escreveu o libretto. No outro vértice, o marido de Grisi, o bailarino e também ele coreógrafo Jules Perrot que, ao contrário do que era usual desenhava estruturas coreográficas que faziam avançar a acção, e inscreveu na história as famosas sequências em que os homens têm que dançar até morrerem por exaustão.
A peça, que a Companhia Nacional de Bailado faz hoje regressar ao palco do Teatro Camões numa versão já apresentada em 2002, vive da exacerbação do bailado e do virtuosismo dos intérpretes, em longos actos narrativos capazes de comover tanto pela dimensão trágica como pela resistência dos bailarinos.
Coreografia de Georges Garcia (segundo M. Petipa, J. Coralli e J. Perrot), cenários e figurinos de António Lagarto, desenho de Luz de Cristina Piedade.
Até 04 de Junho. Quinta a Sábado às 21h00. Domingos às 16h.
Mais informações em www.cnb.pt
A peça, que a Companhia Nacional de Bailado faz hoje regressar ao palco do Teatro Camões numa versão já apresentada em 2002, vive da exacerbação do bailado e do virtuosismo dos intérpretes, em longos actos narrativos capazes de comover tanto pela dimensão trágica como pela resistência dos bailarinos.
Coreografia de Georges Garcia (segundo M. Petipa, J. Coralli e J. Perrot), cenários e figurinos de António Lagarto, desenho de Luz de Cristina Piedade.
Até 04 de Junho. Quinta a Sábado às 21h00. Domingos às 16h.
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