Hoje, no Diário de Notícias, uma entrevista a Joaquim Benite, director da Companhia de Teatro de Almada e do Festival Internacional de Almada, acerca do Teatro Nacional, cujos espectáculos em Lisboa começaram a ser apresentados, precisamente, no Teatro da Trindade. Para além de ter neste momento em cena, no próprio Trindade, uma peça, Othello. A ler.
Retenho este momento, digno de antologia: Eu só conheço o Fragateiro no quadro das parcerias entre a Companhia de Teatro de Almada e o Trindade. Nunca fomos muito a espectáculos um do outro. Sobre a programação que ele faz, da qual tenho ouvido dizer muitas coisas, não me pronuncio. Não conheço e por isso não posso dizer verdadeiramente se é boa ou má.(...) No nosso caso, por exemplo, a iniciativa de colaboração com o Fragateiro foi puramente individual. Ele estava a começar aqui no Trindade, mostrou-se interessado num espectáculo que propusemos e depois nunca interferiu nas programações que fomos apresentando, nomeadamente as do Festival.
ou
[adenda sugerida de Miguel-Pedro Quadrio] Eu acho que a simples mudança da direcção não resolve nada, como nunca resolveu. O D. Maria tem vivido num caos permanente. Os últimos 15 anos foram uma confusão, com cada pessoa que chega a aplicar um novo modelo. Mais uma vez, o problema é não haver, da parte do Estado, uma política e uma estratégia para o teatro.
Comentários para depois, para não ser acusado de opiniões enviesadas.
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5 comentários:
não se esperava outra coisa do benite. já lá vão os tempos em que ser do pcp era lutar contra a burguesia inculta e instalada...
Tiago: já que gostas tanto de citações , podias acrescentar esta, da mesma entrevista: [J. Benite:] "Eu acho que a simples mudança da direcção não resolve nada, como nunca resolveu. O D. Maria tem vivido num caos permanente. Os últimos 15 anos foram uma confusão, com cada pessoa que chega a aplicar um novo modelo. Mais uma vez, o problema é não haver, da parte do Estado, uma política e uma estratégia para o teatro."
ok, também li. mas o benite está no trindade e vai ter verbas e sala do nacional para o festival de almada. O fragateiro prepara-se para controlar a política teatral, com o aparelho do PS atrás e a maçonaria a mexer cordelinhos suavemente. vamos contar: trindade, politécnica, nacional, aveirense, cartaxo, montijo... é demasiado escandaloso não?
E agora José?
Joaquim Benite diz:
"sou um marginal no sistema. Nunca fiz jogos de cintura, nunca pertenci a nenhum grupo de poder, a nenhum lobby"
Então e o PCP? já foi um grupo de poder e se perder em Almada, adeus Benite. E as movimentações mafiosas com o Zé Martins? As pessoas deviam ter vergonha de dizer estas coisas nos jornais pois há umas que têm muito boa memória e provas para desmentir estas bacoradas.
Keep up the good work » »
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