quarta-feira, janeiro 11, 2006

Pontos nos iis

A proposito da campanha de branqueamento que o João Gonçalves atribuiu a este blog, mas também devido as comentarios que têem preenchido as caixas dos posts publicados nos ultimos dias, convêm esclarecer que, também eu, gostaria de ver comparada a acção do Antonio Lagarto desde que entrou no TNDMII, com as anteriores, ou a imediatamente anterior. Para além de que, e para sermos retoricamente correctos, também gostaria que a gestão do Teatro da Trindade fosse avaliada. Assim, poderiamos todos discutir com a mesma base. O que surpreende é a tentativa de fulanização, numa questão por demais sensivel e, como aqui se da a ler, nada tem a ver com a demissão de Lagarto. Uma vez mais repito: falamos de ausência de estratégia cultural. é isso que a escolha de Carlos Fragateiro representa. Não estamos exactamente a falar da associação de condominio do prédio de cada um. Ou vão-me dizer que querem que "o dinheiro dos contribuintes" seja gasto em espectaculos como os que se têm apresentado no Trindade nos ultimos anos, entre revisionismos historicos e adaptações copiadas do estrangeiro? E isto não é exactamente a mesma coisa que defender, cegamente, a gestão de Antonio Lagarto, com problemas que enunciei aqui.

9 comentários:

Anónimo disse...

Concordo plenamente. A nomeação do Carlos Fragateiro é completamente ridícula

Anónimo disse...

concordo. ninguém está a defender o lagarto excepto os que vão para o desemprego com ele. a questão é que a nomeação do fragateiro é um atentado à cultura. é alimentar a incultura.

Anónimo disse...

Qual é o problema? Não vamos levar com o Cavaco? Tudo tem de fazer sentido neste pequeno país. E é admiravel como eles trabalham tão bem a inCULTURA

Anónimo disse...

Quem começou com a fulanização foram os autores deste blog, movidos por puro despeito!
Quer-me parecer que o trindade tem apresentado espectáculos para todos os gostos e com vários niveis de quailidade, seja na sala principal, sala estúdio e no bar, inclusive com muita gente que assinou a petição!

Tiago disse...

so ha um autor neste blog e nada me move, a néao ser ética e seriedade.

Anónimo disse...

Logo se assinaram a petição, isso quer dizer alguma coisa. Que só lá estavam por dinheiro e interesse momentaneo, e não por uma dinâmica cultural.
É curioso que poucas pessoas se tenham manifestado publicamente pelo Sr. Fragateiro. Se gostam tanto dele, que se juntem como os 1500 da petição, numa contra-petição. Com nomes sonantes, das artes, claro está.
Porque os outros, devido a ausência de b.i., podem ter sido falsificados por alguém. Arranjem lá um Julião Sarmento, artista de nova iorque etc.
NÃO VÃO CONSEGUIR (ponto final).

Anónimo disse...

Podem dizer cobras e Lagartos do Sr. Fragateiro do Trindade, e se calhar até com razões justas, mas três méritos há que reconhecer-lhe: um, o de ter transformado uma casa moribunda numa casa viva; dois, o de levar a palco o problema do conhecimento científico, coisa que nos liceus de Portugal não se faz, e nas universidades só de vez em quando; e três, o de ter conseguido essa coisa horrorosa que foi arranjar um público. Já o D. Maria méritos poderá ter tido, mas sob a forma de salpicos ali e aqui, a contento deste e daquele - até de mim, que adorei a Berenice - mas sem garras de conseguir um público, sem tema mau ou bom, e sempre continuando na sua moribundice iluminada por um gigantesco candelabro sobre uma plateia vazia de público e de alma. Não defendo a ministra nem ministros, mas ainda bem que muita gente está incomodada com a mudança que parece vir a existir naquela casa. É um sinal auspicioso! Um país que vai ficar reencavacado bem precisa de teatros vivos e não de iluminárias.

Anónimo disse...

É verdade que o sr Lagarto apesar de ter boas intenções só encheu os bolsos e deu trabalho aos amigos. mas o critério dos amigos tentou ter interesse artístico e cultural. Já o sr. fragateiro (como lhe chamam por aqui) sempre foi defensor de um teatro comercial para o grande público. as manifestações do sr. demonstram uma incultura e insensibilidade artística extrema. o seu conceito de teatro é o de um produto de venda com uma embalagem aparentemente inteligente. é bom que ele exista, no trindade, no politeama mas não no Nacional. Ou seja o Lagarto era mau mas este Fragateiro é um atentado ao meio artístico e à já escassa opinião esclarecida e culta.

Anónimo disse...

O FRAGATEIRO É UM FUNCIONÁRIO! Faz o que lhe mandam... qual é a dúvida? E estes querem que o Nacional dê lucro. São políticas culturais!