... que se poderia acabar com Ministério da Cultura quando este so da dores de cabeça nos miseros trocos que distribui (unica função que grande parte das gentes lhe reconhece)... da mesma forma que se acabou com o Ministério da Agricultura quando se descobriu que os fundos europeus foram para pagar jipes, ou com o Ministério das Pescas quando a UE mandou abater os barcos, ou com o das Finanças quando não soube cumprir o défice, ou do Ordenamento do Territorio quando os PDM's não são cumpridos, ou o da Justiça, quando os juizes fazem greve e os casos prescrevem, ou o do Ambiente quando ninguém se entende por causa das incineradoras, ou da Educação quando a iliteracia não estagna e o abandono escolar aumenta, ou o dos Assuntos Parlamentares quando os governos caem, ou o dos Negocios Estrangeiros quando a posição de Portugal se apaga a cada dia, ou o da Administração Interna, ao fim de cada verão que queima o pais, ou da Defesa quando so temos que ir em missões de paz e até nessas vão os GNR's, ou o da Segurança Social se não ja ha reformas para daqui a dez anos, ou o da Economia quando não apresenta planos estratégicos...
Chega a dar pena ler os disparates de Gustavo Rubim, o mesmo literato que vê as suas traduções pagas pelo subsidio que o Ministério da Cultura da à Companhia Teatral do Chiado. Citando-o: chateia, as pessoas não dizerem mesmo ao que vêm!
19 comentários:
coitados. agora podem fazer a obra completa de Gil Vicente em 60 minutos no TNDMII. vai ser fantástico!
Não bastava Portugal ter os empresários mais lamechas do mundo como também tem (ao que parece) os artistas mais choramingas do planeta. Raios partam os artistas deste país: porque raio precisam eles de um ministro para fazer arte? Eu, por mim, até acabava com o ministério da cultura. Não é por mais nada: era só para ver se cortava de vez com esse cordão umbilical que impede esses artistinhas piegas, infantis, fralda-molhada de crescerem e serem adultos. Irra!
Eu nem devia comentar o que aqui está escrito com manifesta má-fé e espírito mesquinho, como poucas vezes se vê publicado.
Essas atitudes, como é evidente, confirmam-me na minha posição. Já nem falo do que outros energúmenos acharam bem pôr nesta caixa de comentários a meu respeito e do meu irmão: cada blog tem os leitores que merece.
O «crítico» Tiago Bartolomeu Costa deveria ao menos fazer um esforço por informar-se: saber, por exemplo, se eu recebo algum dinheiro pelas traduções que faço para a Companhia Teatral do Chiado. Isto já sem dizer que, caso receba, daí não adviria qualquer limitação para a defesa das minhas posições, como é evidente para quem quer que tenha dois dedos de testa. Mas o «crítico» Tiago Bartolomeu Costa lá saberá como os proponentes da petição que eu critico terão as suas posições contaminadas pelo dinheiro que querem continuar a receber do Ministério da Cultura. Ficam, portanto, os seus disparates a valer tanto como os meus.
Aprecio, entretanto, o esforço que faz para concordar com as pessoas que têm concordado comigo, mantendo-se na mais absoluta discordância do que eu escrevo. Parabéns!
1ºQuanto aos comentários anteriores, também concordo que não são de muito bom gosto. Mas na verdade, Simão Rubim vai lançando(ou pactuando)com um tipo de crítica ofensiva, e portanto ao ter aberto uma 'guerra' verbal fez um pacto com o acaso.
2ºOs blogs são dos seus autores. Os leitores, são os cidadãos do mundo, que têm tanto direito à vida como todas as outras pessoas.
3ºJá agora, e para acabar com umas dúvidas que eu tenho (já que a companhia teatral do chiado é contra os subsidios). É verdade ou não que a CTC teve várias vezes subisidios, tendo-se sempre mostrado interessada nos tais apoios?
4ºÉ verdade ou não que todos os países da Europa investem mais na Cultura do que portugal? Se calhar o Sr. Gustavo Rubim, propõe que sejamos um país Europeu com lifestyle Colombiano.
1. Não são tolerados comentarios ofensivos neste blog. Razão pela qual fora apagados 4 comentarios a este post.
2. Caro Gustavo, espero que saiba que nada tive a ver com esses comenatrios, tendo sido alertado para eles somente agora, confesso que não os tinha lido. Queira desculpar-me. Ja os apaguei, mas sei que isso não apaga a nodoa no post e, por consequencia, no blog. Tratamos aqui de coisas mais serias que não podem nem devem ser confundidas com outras. Razão pela qual os apaguei, procurando que a discussão sobre o caso do TNDMII possa continuar sem sobressaltos.
Ao menos o Gustavo Rubim sabe escrever. O mesmo não se pode dizer de ti, estúpido suburbiano.
Acho que o nível do debate está um pouco (leia-se muito) rasteiro. penso que são mais as coisas que nos unem do que as que nos separam e que se debatermos elevadamente os assuntos podemos mudar algo para melhor. não percamos tempo com o electodoméstico do vizinho. os ataques pessoais num post são de uma inutilidade absoluta. É no entanto gratificante encontrar um local onde estas questões sejam debatidas fervorosamente ainda que sem expressividade significativa. deixem o quarteirão e venham à polis debater os assuntos de todos nós.
Obrigado
Quanto ao que diz o Sr. Tiago Bartolomeu Costa: a nódoa de facto está no post, como o senhor diz. Está na baixíssima (e aliás estúpida, no sentido literal desta palavra) insinuação que o senhor faz acerca da influência das minhas colaborações com a Companhia Teatral do Chiado na posição pública que tomei no blog Casmurro. Vejo que, sobre esse ponto, não diz palavra, ou seja, não limpa a nódoa que os autores dos comentários apagados se tinham limitado a aproveitar. Bem pode pôr aí avisos contra os comentários ofensivos, que, enquanto escrever coisas como as que escreveu neste lamentável post, muitos comentários do mesmo género há-de apagar.
Quanto ao que escreveu o sr. amet, no seu estilo tão patusco, recomendo ao «crítico» Tiago Bartolomeu Costa dois procedimentos pedagógicos:
1- ensinar ao sr. amet o que é um link e mostrar-lhe os links para a C.T. do Chiado, que abundam neste post, de forma a que ele coloque à C.T. do Chiado as perguntas que bem entender;
2- de caminho, ensinar por especial favor ao sr. amet que não se colocam vírgulas entre o sujeito e o predicado, no pressuposto optimista de que ele sabe distinguir uma coisa da outra.
1º Não defendo de todo os posts que por aqui passaram, pelo que as questões eram meramente retóricas.
2ºO sr. amet não sabe nada de computadores e internet, isso é verdade. Vou aprendendo aos poucos.
2º O sr. amet viveu a sua vida toda noutros países (culpa dos cargos do pai), isso é verdade. Razão pela qual comete muitos erros gramaticais, também é verdade. Fala em inglês, italiano, e francês. Mas não pode ter medo de falar porque comete erros gramaticais/ortográficos.
eu peço imensa desculpa porque quando me referi aos post queria referir-me aos comentários como este que estou a escrever. sou um ignorante nesta coisa de posts e blogs e não gosto muito de opinar na net onde todos podemos ocultar ou alterar a nossa identidade. Achei no entanto que a discussão estava acesa mas a baixar muito o nivel e por isso "postei" um comentário na minha ingénua boa vontade e fui mal interpretado. Peço desculpa e com esta me retiro da discussão com o desejo que esta tempestade à volta do assunto Cultura possa dar frutos, nomeadamente um encontro da classe artistica nacional para reflectirmos e debatermos todos em conjuto e daí resultarem caminhos e soluções que nos façam vislumbrar o nascimento de uma política cultural capaz em Portugal.
bem dito!
Caríssimos André e RR: o problema desta polémica é ter nascido do último e rasteiríssimo parágrafo do post do senhor Bartolomeu Costa. O dito e bem pouco angélico senhor nem sequer se apercebeu de que, se o dinheiro do Ministério me servisse para alguma coisa, eu nunca viria, cínico como ele me acusa de ser, defender que o dito Ministério se extinga (ideia que, aliás, foram outros a defender primeiro: eu só subscrevi). O que há, de há muitos anos a esta parte, com o Ministério da Cultura é tudo menos uma política globalmente defensável - a não ser por aqueles que dela largamente beneficiam (e que são só alguns e sempre os mesmos). É para acabar com este estado de coisas que a única solução é acabar com o que se chama hoje "política cultural", da qual não podem resultar senão formas de dirigismo cultural que são, todas e por igual, da pior espécie. Agora, das duas uma: ou o senhor Bartolomeu Costa já percebeu isto há muito tempo e está só a fazer-se desentendido; ou o senhor Bartolomeu Costa sofre de ingenuidade assintomática e, nesse caso, só temos de esperar pelo dia em que ele finalmente se dê conta dos enganos em que andou metido. Eu não tenho qualquer esperança de que esta segunda hipótese seja a correcta.
ó gustavo, és um pouco narciso e autista? é feliz assim?
não percebo nada do que se passa aqui.
informem-se antes de falar
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