sexta-feira, janeiro 20, 2006

Citações 4


2.
João Carneiro in jornal Expresso:

é inacreditável que se permita a permanência no Governo a pessoas tão incompetentes como arrogantes e (...) caucionar as suas actividades é desrespeitar totalmente as pessoas que são governadas. E, ainda, porque não se admite que estejamos a perder tanta energia e tinta com uma questão cujo fundo é incompreensível, cuja incompreensibilidade já foi referida à exaustão, e que continua a ser modelo de governação na área da cultura; infelizmente, e porque caucionada pelo poder central, nada de bom pressagia relativamente a este. Se a demissão de um gestor antes do final do seu mandato é estranha, quase inusitada, tanto mais que não existem razões para o fazer, tanto mais que não se propõe nenhuma alternativa cuja urgência determine o acto, sou levado a pensar que a ministra da Cultura e o secretário de Estado estão conscientes do que estão a fazer e que isso corresponde ao que pensam como projecto para o país. Ora, isto já seria razão mais do que suficiente para eles serem demitidos e para se assumir o erro, possível, de uma má escolha, antes de mais estragos. Contudo, e mesmo sem que a decisão de fundo esteja em causa - e está, é claro -, haveria ainda mais qualquer coisa que não devia passar em branco. Como se diz, o demónio está nos detalhes. (...) A brincadeira com o cidadão normal ultrapassou tudo o que se pode tolerar e, no entanto, tudo continua como se nada fosse. Mas o que é que isto tudo quer dizer? É esta questão que me inquieta, com contornos de sonho agitado, de pesadelo ainda por vir.

6 comentários:

Anónimo disse...

O descontentamento é geral. nisso estamos todos de acordo. E o que fazer? como fazer?

Anónimo disse...

Fazemos teatro com triangulos. teatro maçonico.

Anónimo disse...

Está tudo aqui:

http://www.choquecultural.com/index.php?edi=1&texto=2

Anónimo disse...

será que o fragateiro não tem vergonha na cara? é cego ou finge que não vê? todos os que foram professores e colegas são unanimes em lhe atribuir ausência de talento e sensibilidade (apenas para os €), a classe acha ultrajante a sua nomeação (excepto os que ganham € com isso). todos se insurgem contra e o homem continua? tem as costas quentes? exigimos saber porquê. quais as negociações. o homem que fale, que não se arme em cavaco pois o Teatro Nacional é de todos nós e se ninguém dá explicações transparentes das negociatas que originaram este atentado a contestação não vai parar.

Anónimo disse...

é tudo a mesma merda. que arda outra vez o TNDMII

Anónimo disse...

não é tudo o mesmo. sejamos claros