quarta-feira, novembro 09, 2005

Performances no Teatro Taborda hoje e amanhã

6º NÚMERO FESTIVAL - Festival Internacional de Multimédia, Filme e Música de Lisboa
Teatro Taborda , Lisboa
09 e 10 Novembro, 22h00
Performances de Carlota Lagido, Miguel Bonneville e Rafael Alvarez


B.B. 2
de Carlota Lagido
09 Novembro
22h00



B.B. 2 faz parte da sequência de performances sobre Betty Boop que teve início em 2001. A ideia surgiu a partir do convite feito pelo ACARTE a Carlota Lagido, para participar no Ciclo BD- Super Heróis. B.B. (Betty Boop) foi transformada pelo código de censura em Hollywood em tudo aquilo que nunca quis ser. De cantora de cabaret provocadora, passou a dona de casa e baby-sitter, deixando de usar decotes e mini-saia. Tornou-se na verdadeira mulher norte-americana, puritana e perfeitamente inserida na sociedade. Na performance 1 de B.B., Carlota Lagido personifica Betty Boop cantando uma canção de desespero, raiva e ironia, dedicada ao seu criador. “- Why did you leave me lonely? You left me sad and lonely...”
Em B.B. 2 Carlota Lagido convida a cantora Bárbara Lagido e as duas...

Concepção- Carlota Lagido Música original- Rui Viana com colaboração de Fernando Fadigas Interpretação- Bárbara Lagido e Carlota Lagido


MINNIE MOUSE / CONCEPTO HOUSE
de Miguel Bonneville
com a colaboração musical de Fernando Fadigas
09 Novembro
22h00


Foto: José Luis Neves

Minnie Mouse – a Arte Minnie Mouse reduz o conteúdo e a forma da obra de arte a um vocabulário formal simples e sucinto. Um princípio importante é o da repetição das estruturas de base, quase todas geométricas, da obra. Exclui a ilusão, as metáforas e o simbolismo.

Concepto House – movimento artístico internacional que, livre da representação pictórica, declara o processo mental como obra de arte.

Perhaps – obra de arte que fica na fronteira entre a performance e o happening.

Última Chamada
de Rafael Alvarez
10 Novembro
22h00



Última Chamada constitui-se como uma colecção de objectos pessoais inscritos no espaço, através de uma acumulação de percursos em que se expõem imagens e acções em trânsito.

Quais as ilusões que nos fizeram partir sem prever o necessário? Estar longe, fazer novos conhecimentos, sentir saudades, fazer contas à vida, coleccionar objectos, perder o sentido de orientação, registar locais de passagem, marcar encontros, perder a noção do tempo, articular novas palavras, transportar bens pessoais em segurança, ponderar pequenos excessos, descobrir as diferenças, projectar à distancia, olhar por entre as coisas, habitar com data marcada, perder de vista, voltar a casa, estar sozinho no meio do trânsito, agarrar no mapa e partir, trancar a porta, fechar os olhos, andar em círculos, contar até um, lançar o isco, calcular os riscos, não esperar nada, domesticar quem está ao nosso lado, não dizer nada, esperar por amanhã, não abandonar a bagagem, fazer amor às escuras, inflacionar as coisas, não ter resposta para tudo, ter tudo no bolso.

Concepção e Interpretação Rafael Alvarez
Produção Executiva EIRA

Mais informações: NÚMERO Festival

informações enviadas e da responsabilidade NÚMERO Festival e criadores

Sem comentários: