quarta-feira, novembro 09, 2005

Dança na Bomba Suicida (últimos dias)

Explodir em Silêncio Nunca Chega a Ser Pertubador, de Tânia Carvalho
e
Fragmentos de MeiasVerdades, de Mônica Coteriano
10, 11 e 12 de Novembro às 22h00
Estúdio da Bomba Suicida
Rua dos Caetanos, 26 (em frente ao Conservatório de Música, BairroAlto, Lisboa)

Explodir em Silêncio Nunca Chega a Ser Pertubador, de Tânia Carvalho


Luís Carvalhal

Esta peça é baseada nos textos da escritora Patrícia Caldeira. Não como uma peça ilustrativa mas com movimentos e situações criadas através dessas mesmas histórias. Sem seguir a sua narrativa, apenas exprimir as sensações que nos ficam no corpo depois e durante a sua leitura. As memórias das suas personagens. As histórias foram construídas durante o processo de criação, por isso, a escritora esteve sempre em contacto com a coreógrafa e vice-versa. Um trabalho conjunto no qual cada uma teve a sua parte distinta.

Tânia Carvalho

Coreografia e Interpretação: Tânia Carvalho Livro:Patrícia Caldeira Desenho de Luz: Mônica Coteriano BandaSonora: Tânia Carvalho e DiogoAlvim Figurinos: Aleksandar Protich Sapatos de Pedra: Xana Ferreira Produção:Bomba Suicida Residência artística: TanzWerkstatt Berlin. Apoios: Arga, Robbialac, Riopele, Escola de Música do Conservatório Nacional, Alkantara


Fragmentos de MeiasVerdades, de Mônica Coteriano
“We live in a fantasy world, a world of illusion. The great task in life is to find reality”
Iris Murdoch


Luís Carvalhal

Devo, talvez, confessar que tenho um fascínio pela mentira... e quando dei de caras com a história de uma figura enigmática da corte inglesa do século XIX, Princess Caraboo, descobri a base desta criação. Uma figura elegante, esbelta e muito, muito.... mentirosa ou diria antescriativa! Quando se encontra numa nova cidade (Bristol) prevê a oportunidade de “existir” numa vida melhor, glamorosa e fictícia; a forma que “inteligentemente” encontrou para o fazer foi criar uma nova história de si própria. Inventou um mundo novo incluindo o seu país de origem, a língua que falava e por conseguinte fazer com que toda a gente acreditasse e com ela vivesse esta realidade fictícia. Atraente nesta mulher é a forma como ambicionou um mundo novo, o imaginou, o contou e simplesmente o fez existir. Ora a minha realidade será esta... criar uma história com possíveis verdades e mentiras... contá-la através da dança e do desenho de luzes. Não se pretende fazeruma mímica das palavras mas sim recriar a estória através domovimento.

Mónica Coteriano

Coreografia e Interpretação: Mônica Coteriano Assistência de Coreografia: Isadora Castelhano Luz: Cecil Aragon Música: Sandra Cachaço e C.C. Textos: Francis Cage Figurinos: Filipe Viegas Produção: Bomba Suicida Apoios: Arga, Robbialac, Riopele, Valvestruz

Bilhetes a 5€
Mais informações: 213427605 / sofiamatos@bombasuicidia.org

Informações enviadas e da responsabilidade da Bomba Suicida

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