quinta-feira, outubro 06, 2005

What's in a name?


A verdadeira estreia do espectáculo Ten Chi, que a coreógrafa alemã Pina Bausch apresenta esta semana em Lisboa, no Teatro Municipal S. Luiz, foi ontem. Estava lá toda a gente. Evento pop ou oportunidade de ver sem pagar, no final (depois de 3 longas horas repetitivas e pouco mais que virtuosas), a sala estava de pé. Será que ninguém sabe que nos ensaios gerais não se batem palmas, porque dá azar?

Ai Pina, Pina, um bocadinho menos para a próxima, pode ser?

Crítica dentro de dias.

13 comentários:

aL disse...

assim sendo, deveriam os balarinos ter agradecido o estrondoso aplauso? tb não terão eles compactuado com a mística do azar? mas uma pina bausch, é sempre uma pina bausch (um pop chic!), nem que a baleia dê à cauda e desfaça o palco!

Tiago disse...

se ela desse à cauda ainda se percebia pq tinha sido posta lá. mas n sei se reparaste, mas os bailarinos ignoraram-na o tempo todo. estar lá a baleia ou um camelo era igual ao litro...

Anónimo disse...

Oh Tiago, nem sequer vou comentar o teu comentário, que eu sei que tu és mais inteligente do que isso.

Anónimo disse...

lol

por acaso no outro dia comentava com um amigo o facto de estas apresentações terem quase uma aura "à la madonna at the atlantic pavillion".

a culpa não será tanto da sra. bausch. o público em portugal tem este lado exagerado. provavelmente por ter pouco acesso às coisas (eu sei que é discutível!). acontece imenso nos concertos.

e não! não comprei bilhete pra pina. therefore: no comment about the performance.

Tiago disse...

ora lê o prado coelho hoje, ele fala da mesma reacção em paris. por isso é que a minha crítica se vai chamar: 'o nome acima do título'.

André disse...

Como cenógrafo este teu comentário à baleia quase que me ofende. Resposta no blog.

Tiago disse...

ó andré não te ofendas que não vale a pena. foi um desabafo. sabes que eu penso mais que isto. e que tb sei que a cenografia não tem toda que ter uma mensagem.

Anónimo disse...

ai tiago, ai tiago - quando ignorância (i.e. insuficiência de conhecimentos e de experiência de espectador) rima com arrogância (e pensa que lá porque discorre sobre umas cenas performativas já pode fazer crítica coreográfica).

Anónimo disse...

o comentário é meu

indigente andrajoso disse...

certa vez fui com uma amiga minha ver uma peça de musica de camara, não me lembro qual era nem o alinhamento, apenas que ela insistia a bater as palmas em cada andamento, juntamente com meia duzia de pessoas... tentei explicar... e nada..."mas se eu quero bater as palmas porque não posso" certo.

por norma vamos para o que sabemos ir ver e o minimo que se pede é manter o bom ton e a boa etiqueta do acontecimento em sí, admitem-se erros claro, mas um vinho bebe-se mesmo no copo certo (ou qualquer outro), é claro que com tanta insuficiencia da experiencia do espectador, não me agradava nada alguem começar a insultar os bailarinos em voz alta e bom som "...se isto é poesia? porque não rima?)

M de M disse...

Toda a gente tem direito a ter conversas informais, acessas, passionais, irracionais...toda a gente o faz, em qualquer parte, chama-se a isso liberdade de expressão.
Eu acho que foste bem explícito quando terminaste dizendo: crítica dentro de dias.

Quanto à minha singela opinião nem sempre os nomes grandes, não são necessariamente grandes nomes...

*

UniversitYliopisto disse...

em modo repeat, ad aeternum:

"estar lá a baleia ou um camelo, era igual ao litro..."

MB disse...

a Pina Bausch morreu.