Encontros:
Encontro com Nick Dear
Teatro Municipal de Almada
18h00
cartaz da peça na versão da Companhia de Teatro de Almada
O autor da peça PODER (repete amanhã no Teatro Municipal de Almada, 16h00), fala sobre o seu texto e o teatro inglês contemporâneo. A introdução e apresentação estarão a cargo de Maria Helena Serôdio, ensaísta, crítica de teatro e professora universitária.
Para além de Poder, o repertório dramático de Nick Dear inclui The Villains Opera (RNT, 1993); Zenobia (RSC, 1995); In the Ruins (Bristol Old Vic, 1990); Food of Love (Théâtre de Complicité, 1988); The Art of Success (RSC, 1986); Pure Science (RSC, 1986); e Temptation (RSC, 1984).
Colaborou também com Peter Brook no desenvolvimento de Qui est là? (Bouffes du Nord, 1996). Nas suas adaptações incluém-se The Promise (a partir de Arbuzov, produzida no Tricycle, em 2002); Summerfolk (a partir de Gorki, produzida no RNT, em 1999); Le Bourgeois Gentilhomme (a partir de Molière, produzida no RNT, em 1992); The Last Days of Don Juan (a partir de Tirso de Molina, produzida no RSC, em 1990); e A Family Affair (a partir de Ostrovski, em 1988).
Os seus guiões incluém Persuasion, The Turn of the Screw, Cinderella, The Gambler e as mini-séries Byron, para a BBC.
Escreveu libretos para três óperas: The Palace in the Sky (ENO / Hackney Empire, 2001); e Siren Song (1994) e A Family Affair(1993), estreadas no Almeida Opera Festival.
Também escreveu intensamente para a rádio, começando pela sua primeira peça Matter Permitted (em 1980).
Lançamentos:
Sinais de Cena nº3
Teatro Municipal de Almada
18h00
Editada pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, a revista vai já no 3º número, correspondente ao 1º semestre de 2005, e foi coordenada por Maria Helena Serôdio e Sebastiana Fadda. A revista será apresentada pela sua directora, Maria Helena Serôdio. Recupera-se aqui um excerto do texto de apresentação deste recente número.
Na transposição do "limite" que representou a entrada no ano dois da publicação desta revista, gostaríamos de nos rever nas palavras de Strehler [um modesto mas profundo gesto de amor pela vida que, através do teatro, arde sobre as cenas do mundo inteiro] adoptando-as como divisa do nosso trabalho aqui. Porque são, fundamentalmente, três as razões que nos movem nesta interpelação do que no teatro e pelo teatro se faz: dar testemunho do que vemos, lemos e investigamos; entender (ou procurar entender) tudo isso em função de conceitos e metodologias que incansavelmente interrogamos e depuramos; e, finalmente, celebrar festivamente o que julgamos merecer o nosso (ainda que discutível) aplauso. Por um gesto de amor ao teatro e à vida. Não nos movem imprudentes gestos de impugnação de um qualquer objecto cénico, nem nos parece razoável focalizar interstícios de escaramuças, por mais que essas receitas pareçam atrair entusiasmos fátuos e néscias maledicências. Mas gostaríamos que na vida - como no teatro de que falamos . pudéssemos superar esterótipos gastos e reclamar a emancipação das ideias, dos gostos e dos afectos. De tão desmedido que é, este programa faz-nos esquecer as condições inacreditáveis em que o praticamos: uma devoção totalmente "generosa" (alguém "de fora" saberá disto?), um infatigável labor de escrita e revisão (não há olhos e braços outros que nos assistam...), uma obsessiva marcação de prazos acelerados e quase autofágicos (em estridente conflicto com tudo o que fazemos para além deste compromisso de "missão"). (...)
Maria Helena Serôdio, p.7
Ver aqui o índice deste 3º número da Sinais de Cena.
Título: Sinais de Cena nº3 - Junho 2005
Edição: Associação Portuguesa de Críticos de Teatro
Distribuição: Campo das Letras
Preço: 12€
Toda a programação do 22º Festival de Almada pode ser consultada aqui.
Encontro com Nick Dear
Teatro Municipal de Almada
18h00
cartaz da peça na versão da Companhia de Teatro de Almada
O autor da peça PODER (repete amanhã no Teatro Municipal de Almada, 16h00), fala sobre o seu texto e o teatro inglês contemporâneo. A introdução e apresentação estarão a cargo de Maria Helena Serôdio, ensaísta, crítica de teatro e professora universitária.
Para além de Poder, o repertório dramático de Nick Dear inclui The Villains Opera (RNT, 1993); Zenobia (RSC, 1995); In the Ruins (Bristol Old Vic, 1990); Food of Love (Théâtre de Complicité, 1988); The Art of Success (RSC, 1986); Pure Science (RSC, 1986); e Temptation (RSC, 1984).
Colaborou também com Peter Brook no desenvolvimento de Qui est là? (Bouffes du Nord, 1996). Nas suas adaptações incluém-se The Promise (a partir de Arbuzov, produzida no Tricycle, em 2002); Summerfolk (a partir de Gorki, produzida no RNT, em 1999); Le Bourgeois Gentilhomme (a partir de Molière, produzida no RNT, em 1992); The Last Days of Don Juan (a partir de Tirso de Molina, produzida no RSC, em 1990); e A Family Affair (a partir de Ostrovski, em 1988).
Os seus guiões incluém Persuasion, The Turn of the Screw, Cinderella, The Gambler e as mini-séries Byron, para a BBC.
Escreveu libretos para três óperas: The Palace in the Sky (ENO / Hackney Empire, 2001); e Siren Song (1994) e A Family Affair(1993), estreadas no Almeida Opera Festival.
Também escreveu intensamente para a rádio, começando pela sua primeira peça Matter Permitted (em 1980).
Lançamentos:
Sinais de Cena nº3
Teatro Municipal de Almada
18h00
Editada pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, a revista vai já no 3º número, correspondente ao 1º semestre de 2005, e foi coordenada por Maria Helena Serôdio e Sebastiana Fadda. A revista será apresentada pela sua directora, Maria Helena Serôdio. Recupera-se aqui um excerto do texto de apresentação deste recente número.
Na transposição do "limite" que representou a entrada no ano dois da publicação desta revista, gostaríamos de nos rever nas palavras de Strehler [um modesto mas profundo gesto de amor pela vida que, através do teatro, arde sobre as cenas do mundo inteiro] adoptando-as como divisa do nosso trabalho aqui. Porque são, fundamentalmente, três as razões que nos movem nesta interpelação do que no teatro e pelo teatro se faz: dar testemunho do que vemos, lemos e investigamos; entender (ou procurar entender) tudo isso em função de conceitos e metodologias que incansavelmente interrogamos e depuramos; e, finalmente, celebrar festivamente o que julgamos merecer o nosso (ainda que discutível) aplauso. Por um gesto de amor ao teatro e à vida. Não nos movem imprudentes gestos de impugnação de um qualquer objecto cénico, nem nos parece razoável focalizar interstícios de escaramuças, por mais que essas receitas pareçam atrair entusiasmos fátuos e néscias maledicências. Mas gostaríamos que na vida - como no teatro de que falamos . pudéssemos superar esterótipos gastos e reclamar a emancipação das ideias, dos gostos e dos afectos. De tão desmedido que é, este programa faz-nos esquecer as condições inacreditáveis em que o praticamos: uma devoção totalmente "generosa" (alguém "de fora" saberá disto?), um infatigável labor de escrita e revisão (não há olhos e braços outros que nos assistam...), uma obsessiva marcação de prazos acelerados e quase autofágicos (em estridente conflicto com tudo o que fazemos para além deste compromisso de "missão"). (...)
Maria Helena Serôdio, p.7
Ver aqui o índice deste 3º número da Sinais de Cena.
Título: Sinais de Cena nº3 - Junho 2005
Edição: Associação Portuguesa de Críticos de Teatro
Distribuição: Campo das Letras
Preço: 12€
Toda a programação do 22º Festival de Almada pode ser consultada aqui.
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