segunda-feira, junho 27, 2005

Lançamento


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É lançado amanhã, pelas 18h30 na Fundação Cidade de Lisboa, o livro "O Grande Terramoto de Lisboa: Ficar Diferente", coordenado por Helena Carvalhão Buescu e Gonçalo Cordeiro e editado pela Gradiva. A apresentação do livro será feita pelo Professor Doutor Manuel Gusmão. Estarão em exposição os originais das gravuras da colecção da Fundação Cidade de Lisboa reproduzidas na edição. Segue-se cocktail.

Fundação Cidade de Lisboa
Campo Grande, 380, em Lisboa

Os autores dos ensaios publicados estarão presentes nas mesas redondas do Colóquio Internacional "O Grande Terramoto de Lisboa: Ficar Diferente", nos dias 2 e 3 de Novembro de 2005.

Também eu irei participar neste congresso com a seguinte comunicação: Olhar o Outro: o Público de Teatro em 1755. Eis o abstract:

Quando falamos de teatro em 1755, é natural que imediatamente nos surjam dois nomes: a Ópera do Tejo e a actriz italiana Zamperini. Ambos os exemplos indicam bem a influência italiana, quer na construção de uma ideia de modernidade, quer no teatro como palco de influências. No que isso representa, também, de posição da igreja, valores morais, decisões políticas e planos de educação. Entre uma ideia de fausto e a necessidade de um projecto que afirmasse o teatro como um meio de educação do povo, o Marquês de Pombal preconiza uma dignificação da actividade teatral, à qual não vai ser alheia a constituição, menos de um ano depois, da Arcádia Lusitana. A comunicação que se apresenta procurará identificar o público de teatro da altura, época na qual se começava a esbater uma fronteira teatral entre a corte e o povo, devido sobretudo ao facto do teatro deixar de ser visto como um acontecimento esporádico para passar a uma relação próxima com a vida sócio-económica da cidade. Dar-se-à conta das diferenças de espectáculos e comportamentos dos públicos, bem como compreender a forma como o teatro foi utilizado como um veículo de propaganda e persuasão.

2 comentários:

Anónimo disse...

estarão em exposição ou ficarão? e se ficarem, até quando? desde já obrigado

Tiago disse...

posso saber amanhã e dir-te-ei.