Os tempos das relações
Que tempos têm as relações e como os viver? Como saber a altura certa para dizer qualquer coisa, fazer qualquer coisa, pensar qualquer coisa? Há "o tempo certo" ou antes uma consciência tranquila que nos leva a fazer, pensar, agir conforme o que nos faz sentir bem, tranquilos, felizes?
Cada vez mais acredito que as relações não começam no momento em que as oficializamos, mas no momento em que percebemos que certa pessoa entrou na nossa vida para nos ajudar a vivê-la de uma forma que nos liberte das tensões e medos e receios carregados ao longo dos dias. Isto não quer nem dizer que se acredita no destino nem que estávamos à espera daquela pessoa, mas antes a consciência de que a dada altura da nossa vida alguém chega e preenche determinados vazios que nos fazem voltar a acreditar ser possível sorrir. Até sorrir parvamente para coisa nenhuma.
Mas em que altura devemos fazer isto ou aquilo? Ou dizer a palavra que nos queima os dentes? Em que altura do dia ou da vida ou da relação, faz mais sentido pensar num futuro, por exemplo? Qual o momento certo para achar que esta pessoa é "a" pessoa?
Não há tempo nas relações, pois não? Parte tudo de uma necessidade primária e racional de organização? É tudo fruto de um receio acumulado, não é? De um conhecimento do sabor amargo do falhanço, ou não? Poderemos, de facto, viver o tempo, sem os escolhos que nos levaram a todas estas dúvidas? Poderemos algum dia pesar as consequências dos nossos actos?
É uma relação feita de tempo? A precisar de tempo? A querer ser tempo? Ou o tempo é aquilo que fazemos com ele, seja muito ou pouco? E se assim for, que nos impede de sermos felizes?
Ter tempo, fazer tempo, ser tempo. Para sempre, espera-se. Todos os dias para sempre.
Que tempos têm as relações e como os viver? Como saber a altura certa para dizer qualquer coisa, fazer qualquer coisa, pensar qualquer coisa? Há "o tempo certo" ou antes uma consciência tranquila que nos leva a fazer, pensar, agir conforme o que nos faz sentir bem, tranquilos, felizes?
Cada vez mais acredito que as relações não começam no momento em que as oficializamos, mas no momento em que percebemos que certa pessoa entrou na nossa vida para nos ajudar a vivê-la de uma forma que nos liberte das tensões e medos e receios carregados ao longo dos dias. Isto não quer nem dizer que se acredita no destino nem que estávamos à espera daquela pessoa, mas antes a consciência de que a dada altura da nossa vida alguém chega e preenche determinados vazios que nos fazem voltar a acreditar ser possível sorrir. Até sorrir parvamente para coisa nenhuma.
Mas em que altura devemos fazer isto ou aquilo? Ou dizer a palavra que nos queima os dentes? Em que altura do dia ou da vida ou da relação, faz mais sentido pensar num futuro, por exemplo? Qual o momento certo para achar que esta pessoa é "a" pessoa?
Não há tempo nas relações, pois não? Parte tudo de uma necessidade primária e racional de organização? É tudo fruto de um receio acumulado, não é? De um conhecimento do sabor amargo do falhanço, ou não? Poderemos, de facto, viver o tempo, sem os escolhos que nos levaram a todas estas dúvidas? Poderemos algum dia pesar as consequências dos nossos actos?
É uma relação feita de tempo? A precisar de tempo? A querer ser tempo? Ou o tempo é aquilo que fazemos com ele, seja muito ou pouco? E se assim for, que nos impede de sermos felizes?
Ter tempo, fazer tempo, ser tempo. Para sempre, espera-se. Todos os dias para sempre.
2 comentários:
O tempo é apenas mais um parâmetro. E quanto parâmetro apenas nos fala da forma da relação, (tal como as outras três dimensões). Há as relações curtas, as breves, as esporádicas, as de fim de semana ou de fim de tarde, as diárias, as longas, as constantes, as eternas.
Podem ser de muitas formas, mas em termos de qualidade, uma relação nem tão pouco se condiciona por acontecer em Verona ou por se ser Capuleto ou Montéquio, quanto mais por causa do tempo: vã presunção.
Very cool design! Useful information. Go on! »
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