Abaixo-assinado
O Enxoval dá a conhecer um abaixo-assinado contra o fim da Editoria de Cultura da Lusa, a agência oficiosa deste país.
A editoria de Cultura da Lusa, a única agência noticiosa portuguesa, que difunde informação para várias dezenas de órgãos de comunicação social (jornais, rádios e televisões nacionais, jornais e rádios locais e regionais, sites de notícias e agências estrangeiras) vai ser extinta esta semana (18 a 22 de Abril de 2005).
Deolinda Almeida, directora de Informação da Lusa, disse ao semanário Expresso de 16 de Abril que a editoria, criada em 2004, "não correspondeu às expectativas". Na mesma notícia, publicada na última página, lê-se que a decisão visa a "rentabilização de meios".
Ou seja, os jornalistas da Cultura serão integrados noutras editorias devido à falta de pessoal da empresa, que rescindiu contrato com 66 funcionários em 2003, segundo notícia veiculada pelo diário Público no princípio deste mês.
Todavia, quando a própria Lusa tornou públicos, no início de Abril, os lucros de mais de 2 milhões e 130 mil euros relativos ao ano de 2004, uma pergunta torna-se obrigatória: não seria possível retirar parte deste montante para a contratação de novos profissionais, em lugar de encerrar uma editoria cuja existência se justifica, quer por a agência prestar serviço público, quer por a Cultura ser um meio cada vez mais vasto e variado?
O serviço prestado pela editoria inclui, por dia, dezenas de notícias de Artes Plásticas, Cinema, Dança, Literatura, Música e Teatro, e a sua extinção constitui mais um duro golpe num sector que é sistematicamente afectado quando os meios escasseiam.
Cabe a todos os que prezam a Cultura e consideram a sua divulgação necessária protestar assinando esta petição.
A assinar aqui.
O Enxoval dá a conhecer um abaixo-assinado contra o fim da Editoria de Cultura da Lusa, a agência oficiosa deste país.
A editoria de Cultura da Lusa, a única agência noticiosa portuguesa, que difunde informação para várias dezenas de órgãos de comunicação social (jornais, rádios e televisões nacionais, jornais e rádios locais e regionais, sites de notícias e agências estrangeiras) vai ser extinta esta semana (18 a 22 de Abril de 2005).
Deolinda Almeida, directora de Informação da Lusa, disse ao semanário Expresso de 16 de Abril que a editoria, criada em 2004, "não correspondeu às expectativas". Na mesma notícia, publicada na última página, lê-se que a decisão visa a "rentabilização de meios".
Ou seja, os jornalistas da Cultura serão integrados noutras editorias devido à falta de pessoal da empresa, que rescindiu contrato com 66 funcionários em 2003, segundo notícia veiculada pelo diário Público no princípio deste mês.
Todavia, quando a própria Lusa tornou públicos, no início de Abril, os lucros de mais de 2 milhões e 130 mil euros relativos ao ano de 2004, uma pergunta torna-se obrigatória: não seria possível retirar parte deste montante para a contratação de novos profissionais, em lugar de encerrar uma editoria cuja existência se justifica, quer por a agência prestar serviço público, quer por a Cultura ser um meio cada vez mais vasto e variado?
O serviço prestado pela editoria inclui, por dia, dezenas de notícias de Artes Plásticas, Cinema, Dança, Literatura, Música e Teatro, e a sua extinção constitui mais um duro golpe num sector que é sistematicamente afectado quando os meios escasseiam.
Cabe a todos os que prezam a Cultura e consideram a sua divulgação necessária protestar assinando esta petição.
A assinar aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário