Em cena - Saia daqui
Saia daqui
A partir de A Explicação dos Pássaros, de António Lobo Antunes
Casa Conveniente, Lisboa
Todas as segundas-feiras do mês de Abril
Uma performance das 21h às 24h
(os espectadores podem entrar e sair quando quiserem)
Segui caminho a explicar, que egoísmo, os pássaros a mim mesma.
Duas mulheres fazem parte duma história que fala de pássaros e de um homem.
O Amor é um pretexto para querer sair. Daqui.
Existem três planos de narrativa. Existe o espaço da contradição entre a esperança e o medo. Tão inseparáveis como forças que se anulam. Existe o tempo presente da acção.
Saia Daqui constitui uma pesquisa sobre os códigos rituais de uma partida.
Debruça-se sobre a multiplicidade semântica que pode estar contida no interior de um texto visual contínuo.
Assim, existe um tempo de passagem em trânsito lento, três horas, ao longo das quais o público poderá acompanhar a performance, redefinindo o seu próprio ritmo de espectador.
Não existe o compromisso da chegada, neste caso, do fim do espectáculo.
Interessa-nos a continuidade que urge do Tempo Presente.
Estas duas mulheres, no limite, representam uma decadência.
Não cumpriram porque não partiram?
Tudo isto é sobre a potencialidade de, a cada vez, ser renovada a hipótese de ir.
Elas não desistem, resistem.
Perante o actual estado da cultura em Portugal e perante o estatuto da esperança nos dias de hoje, tudo isto é triste, tudo isto é isso.
Saia daqui
Concepção e direcção: Maria João Machado Co-criação e interpretação: Ana Lacerda, John Romão e Maria João Machado Dramaturgia: Ana Lacerda, Maria João Machado Figurinos e assistência geral: Rita Álvares Pereira Vídeo: João Salaviza Som: John Romão Produção: Maria João Machado, Murmuriu Montagem: todos Agradecimentos: Domingos Morais, Eduardo, Sérgio Braz de Almeida, Mafalda Santos, Eugénia Vasques, Maria Adélia Machado, António José Gonçalves.
Entrada: 2€
Casa Conveniente, Rua Nova do Carvalho, 11
Informações: 966618364
informações enviadas pela produção do espectáculo
Outros espectáculos produzidos pela Murmúrio e analisados neste blog:
Why can I be me, de John Romão
Saia daqui
A partir de A Explicação dos Pássaros, de António Lobo Antunes
Casa Conveniente, Lisboa
Todas as segundas-feiras do mês de Abril
Uma performance das 21h às 24h
(os espectadores podem entrar e sair quando quiserem)
Segui caminho a explicar, que egoísmo, os pássaros a mim mesma.
Duas mulheres fazem parte duma história que fala de pássaros e de um homem.
O Amor é um pretexto para querer sair. Daqui.
Existem três planos de narrativa. Existe o espaço da contradição entre a esperança e o medo. Tão inseparáveis como forças que se anulam. Existe o tempo presente da acção.
Saia Daqui constitui uma pesquisa sobre os códigos rituais de uma partida.
Debruça-se sobre a multiplicidade semântica que pode estar contida no interior de um texto visual contínuo.
Assim, existe um tempo de passagem em trânsito lento, três horas, ao longo das quais o público poderá acompanhar a performance, redefinindo o seu próprio ritmo de espectador.
Não existe o compromisso da chegada, neste caso, do fim do espectáculo.
Interessa-nos a continuidade que urge do Tempo Presente.
Estas duas mulheres, no limite, representam uma decadência.
Não cumpriram porque não partiram?
Tudo isto é sobre a potencialidade de, a cada vez, ser renovada a hipótese de ir.
Elas não desistem, resistem.
Perante o actual estado da cultura em Portugal e perante o estatuto da esperança nos dias de hoje, tudo isto é triste, tudo isto é isso.
Saia daqui
Concepção e direcção: Maria João Machado Co-criação e interpretação: Ana Lacerda, John Romão e Maria João Machado Dramaturgia: Ana Lacerda, Maria João Machado Figurinos e assistência geral: Rita Álvares Pereira Vídeo: João Salaviza Som: John Romão Produção: Maria João Machado, Murmuriu Montagem: todos Agradecimentos: Domingos Morais, Eduardo, Sérgio Braz de Almeida, Mafalda Santos, Eugénia Vasques, Maria Adélia Machado, António José Gonçalves.
Entrada: 2€
Casa Conveniente, Rua Nova do Carvalho, 11
Informações: 966618364
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Outros espectáculos produzidos pela Murmúrio e analisados neste blog:
Why can I be me, de John Romão
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