Uma ova!, dir-se-à à partida. E muito bem. Quando o Le Monde inscreveu esta frase no epitáfio do 11 de Setembro, o mundo uniu-se em coro. E Bush filho, apesar de alguma contestação, era, de facto, o líder do novo mundo livre (misto de paraíso bíblico e "aqui sou eu que mando e se não gostas tens bom remédio, aguenta"). Algum tempo depois vai ser posto à prova num país que permite e se orgulha da confusão eleitoral, digna dos países de terceiro mundo.
Podemos confiar nos americanos? E a Europa está onde?
Se John Kerry ganhar as eleições para a Casa Branca, vamos todos respirar de alívio e assinar de cruz só porque o outro se foi embora? Ou o novo ocupante da sala Oval terá que saber que estamos a observá-lo?
De facto, se a América se está literalmente a cagar para o resto do mundo porque é que nós não fizemos o mesmo? Afinal, não foi o Churchill que dise, em relação ao Hitler, que os inimigos têm o peso e a importância que lhes quisermos dar?
Somos todos americanos ou não?
[fotografia composta por imagens dos soldados americanos mortos no Iraque no último ano. Retirada daqui.]
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