A distinção vai hoje para o João Pedro George, colaborador do Esplanar.
Elogio do Orifício: uma contribuição para o debate sobre a Ciber-Sexualidade
Que é o corpo humano senão um nunca mais acabar de orifícios, uma rede de caminhos de prazer (ásperos, por vezes), verdadeiros túneis, condutas, aquedutos, viadutos, oleodutos, apetecíveis auto-estradas, por onde tudo ou quase tudo desliza num barulhento e saboroso vai-vem: boca, nariz, olhos, ouvidos, saliências e reentrâncias, no queixo, na nuca, nos sovacos... O umbigo e, claro, outras covas (às vezes quentes, como vulcões). Abismos! O importante - não haja dúvida - é saber dar-lhes aplicação.
P.S. Aproveito este post para render a minha homenagem ao Carlos Ataíde, meu padrasto, sem o qual nada do que escrevo seria possível. Com ele aprendi tudo. Um abraço para ele, de filho para pai.João Pedro
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