Poética do quotidiano (XLVII)

É difícil encontrar posts na blogosfera que não tratem do Bush ou da vontade de fugir deste mundo por causa dele. É assim o nosso quotidiano. Por isso, a proposta do Tawzeetto, colaborador do Sous les pavés, la plage é fascinante. Ora vejam:

on second thought... dept.


E o mundo deveria ser uma enorme biblioteca (com mediateca e imagoteca e videoteca e meia-leca) em forma de praia equatorial. E, à medida que se compulsassem materiais livro e materias não-livro, seriam servidos granizados pelo Donald Rumsfeld e o Tony Carrera. E mesmo esses chegariam ao fim do dia e se encostariam a uma palmeira e de mãos dadas gozariam o pôr-do-sol enquanto bebiam um especial-da-casa. E quem faria os granizados seria o Ariel Sharon, um velhote bonacheirão que gostaria de se fazer de mau (que logo trairia com um sorriso meigo). E que andaria sempre às turras (em brincadeira) com o Hugo Chavez, o outro gajo da cozinha, um tipo divertido que passaria o tempo sempre a cantarolar la violetera e a chicotear com a toalha o rabiosque do Ariel quando este pusesse a cabeça cá para fora e avisasse "Tony, três de laranja!".