Este pequeno golpe de estado interno e de veludo, deveria fazer parar o país e pô-lo a pensar sobre a sua classe política, sobre as responsabilidades de cada uma das partes e reclamar a legitimação dos direitos e deveres de cada um. Quando acordarmos - após o Euro terminar - já estará tudo consumado.
Em última hipótese, Durão Barroso poderia recusar e até dizer que "em nome da estabilidade do país" que havia decidido ficar. Perdoava-lhe a pequenina sobranceria. Mas jamais lhe perdoarei o desplante de se ir embora. Mesmo que seja pelo prestígio de Portugal. O prestígio não resolve todos os problemas.
Como última nota, corre a informação de que se está a preparar uma manifestação de repúdio pela ideia de Santana Lopes como primeiro ministro, para amanhã às 19h nos jardins de Belém. Repete-se: Amanhã, às 19h, manifestação contra Santa Lopes para primeiro ministro.
O homem que sabia que ia ser primeiro ministro, só não sabia era quando, poderá ser, agora, solicitado para ficar. Irónica a vida, não é? E nós a vê-la passar.
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