segunda-feira, novembro 17, 2003

Kundera, depois do fim

Em post anterior falava que me custava atravessar o Kundera e a sua Intimidade. Terminei-o ontem, a duras penas, quando o vento soava muito mais forte que as palavras dele.

Ficam-me duas ou três imagens: a ideia de que os sonhos são confusões da realidade por misturarem passado com presente e futuro; que a Marguerite Duras escreve muito melhor sobre o silêncio nas relações; que o nouvel roman francês faz do sexo uma fronteira freudianamente intransponível; que o Kundera não soube fazer um final.

Preciso de uma leitura partilhada.

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