Fábrica de ilusões
Ontem, Herman José recebeu como convidadas Rute Marques e Evelina Pereira que, espantosamente, anunciaram a abertura de uma escola de técnicas de representação, compltemanete diferente do que até agora existia. E para dar a aula de expressão corporal convidaram a actriz Ana Brito e Cunha (que está a fazer uma peça de teatro chamada, penso "fui com o autocolismo") que demostrou o que seria um bom exercício de expressão facial. O que se assistiu é por demais preocupante. A facilidade, o sonho, a ilusão, a ideia de oportunidade com que se iludem os alunos é demasiado alvitrante para se acreditar que alguém, minimamente consiente, possa acreditar que ser actor é ser famoso. E por aí segue a ideia de todos os reality shows. Que responsabilidades tem a Escola Superior de Teatro e Cinema que nada diz, nada fala, não se ouve? Porque será que ninguém explica que nada se consegue sem esforço? porque será que o mais importante não é aparecer?
Quando me passar a raiva, tentarei um novo post sobre o papel da formação nas artes do espectáculo e de como há muito os responsáveis de demitiram dessa função.
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