Ás terças com... Santana ou palavras leva-as o vento
Após um fax tão elucidativo, ainda antes desse assunto interessar a quem quer que fosse, o edil da Câmara Municipal de Lisboa estreou-se no Jornal da Noite da Sic. Enfim... o olhar está perdido no ar, não olha em frente, nem para o interlocutor... olha para cima, testa franzida, semblante carregado... as mãos abertas sobre a mesa a marcar posições, o corpo hirto, a pose de estado, a voz cavernosa... e as citações que vão de Montesquieu à Grécia antiga... até Marx é chamado para um elogio: "tinha razão, não em muita coisa, mas tinha",diz prudentemente
1ª frase a reter: "palavras leva-as o vento, diz o povo, e o vento atiça o fogo"
Mas diz mais. Diz que quem emite opiniões tem que assumir as responsabilidades dessas opiniões (será que o mesmo se pode aplicar a compromissos e promessas?), que os governos deviam ser proibidos de legislar e obrigados a reformar; que deveriam aplicar o que os seus antecessores fizeram em lei (hummm... pergunto-me se esse é o procedimento da C.M.L., porque se for, afinal, nós é que estamos errados...).
Para a semana há mais, diz ele. Bom, a não ser que as circunstâncias mudem. E essa sempre foi a política de Santana Lopes.
Nota final: 70 contos gastos em livros para os filhos. Será que ouço por um aumento do abono familiar?
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