“Loucos por amor” ou o frisson de um cabelo famoso
Confesso que a razão pela qual ainda fui ver a peça “Loucos por amor”, em cena no Centro de Artes de Lisboa, antes de ir para o Teatro Nacional (mas que sentido fará a apresentação da mesma peça em dois sítios da capital só porque é uma co-produção?) é porque, para além de achar pouco estimulante a apresentação da peça, nos mesmos propósitos em que decorreu a sua estreia em Portugal (mesma tradução, colagem demasiado evidente ao filme,...) temo que me façam perceber como é fascinante o cabelo de Catarina Furtado. Saíram mais reportagens sobre as mudanças de cor de cabelo da actriz do que sobre a peça propriamente dita, ficando sem perceber se foi o cabelo que se sujeitou ao texto ou se foi a peça um pretexto para uma mudança de cor. Não é isso o pressuposto de qualquer actor? Metamorfosear-se na personagem?
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