Diz o Adolfo Mesquita Nunes, e com razão, a propósito de uma certa ideia de transversalidade da religião que tanto se abraça como se recusa com igual disparate retórico, que:
O Governo parece considerar-se investido da capacidade suprema de ditar quais são os critérios pelos quais deve uma comunidade escolher o nome para a sua escola. Diz o Governo que deve ter o nome de uma personalidade “de reconhecido valor, que se tenha distinguido na região no âmbito da cultura, da ciência ou educação”. E porque não noutras áreas? Na económica, por exemplo, no assistencialismo, por exemplo, na obra benemérita, por exemplo? (...) Acontece que, por muito que lhe custe, a si e ao carrocel de Ministros que à sua volta gira, o Primeiro-Ministro não detém, nem os Ministros por seu intermédio alcançam, a capacidade de determinar o sentimento local. Deve ser esse sentimento, e não outro, a determinar a homenagem a prestar, o nome a escolher, o patrono a adoptar. Quer o Governo goste, quer não goste. (...) o Governo entrou na onda anticlerical, muito em voga no país vizinho, de quem tudo se copia, menos o essencial e relevante. De tal sorte que afasta os santos e as santas, e apenas estes, de uma qualquer possibilidade de poderem ser considerados uma personalidade de reconhecido valor para efeitos de dar nome a escola. Como se uma pessoa chegasse a santo, e nessa qualidade fosse reconhecido por uma comunidade, por dá cá aquela palha. Como se, só pelo facto de ter sido considerado santo, não tivesse sido um homem ou mulher de carne e osso.
e ainda:
Não reconheço à Igreja Católica legitimidade para decretar qual ou quais os formatos ou estruturas familiares que, no meu caso, me é lícito adoptar. Pela mesma ordem de ideias, mesmíssima aliás, não reconheço ao Estado tal capacidade.
O Governo parece considerar-se investido da capacidade suprema de ditar quais são os critérios pelos quais deve uma comunidade escolher o nome para a sua escola. Diz o Governo que deve ter o nome de uma personalidade “de reconhecido valor, que se tenha distinguido na região no âmbito da cultura, da ciência ou educação”. E porque não noutras áreas? Na económica, por exemplo, no assistencialismo, por exemplo, na obra benemérita, por exemplo? (...) Acontece que, por muito que lhe custe, a si e ao carrocel de Ministros que à sua volta gira, o Primeiro-Ministro não detém, nem os Ministros por seu intermédio alcançam, a capacidade de determinar o sentimento local. Deve ser esse sentimento, e não outro, a determinar a homenagem a prestar, o nome a escolher, o patrono a adoptar. Quer o Governo goste, quer não goste. (...) o Governo entrou na onda anticlerical, muito em voga no país vizinho, de quem tudo se copia, menos o essencial e relevante. De tal sorte que afasta os santos e as santas, e apenas estes, de uma qualquer possibilidade de poderem ser considerados uma personalidade de reconhecido valor para efeitos de dar nome a escola. Como se uma pessoa chegasse a santo, e nessa qualidade fosse reconhecido por uma comunidade, por dá cá aquela palha. Como se, só pelo facto de ter sido considerado santo, não tivesse sido um homem ou mulher de carne e osso.
e ainda:
Não reconheço à Igreja Católica legitimidade para decretar qual ou quais os formatos ou estruturas familiares que, no meu caso, me é lícito adoptar. Pela mesma ordem de ideias, mesmíssima aliás, não reconheço ao Estado tal capacidade.
2 comentários:
Apoio e aconselho, o ciclo sobre biopolítica que começará em Fevereiro na Culturgest.
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