A propósito do debate feito no Teatro Carlos Alberto, no Porto, no passado sábado (e que moderei), dentro da programação 30 por Noite, João Paulo Sousa escreveu, acertadamente, isto:
Qualquer artista que assuma outro trabalho como referência, sobretudo numa fase de natural crescimento e de formação da sua identidade, impõe a si mesmo um constrangimento de cujos efeitos nefastos não se aperceberá no momento, mas que compreenderá mais tarde, quando o seu trabalho for permanentemente colado à influência a que se deixou grudar. A preguiça crítica abunda na suposta análise de objectos artísticos, seja de que disciplina se tratar, e é frequente ler‑se que A descende de B ou recupera a lição de C. Isto é o mesmo que dizer que B ou C foram grandes é A é um subproduto, um derivado, um ersatz. continua
Qualquer artista que assuma outro trabalho como referência, sobretudo numa fase de natural crescimento e de formação da sua identidade, impõe a si mesmo um constrangimento de cujos efeitos nefastos não se aperceberá no momento, mas que compreenderá mais tarde, quando o seu trabalho for permanentemente colado à influência a que se deixou grudar. A preguiça crítica abunda na suposta análise de objectos artísticos, seja de que disciplina se tratar, e é frequente ler‑se que A descende de B ou recupera a lição de C. Isto é o mesmo que dizer que B ou C foram grandes é A é um subproduto, um derivado, um ersatz. continua
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