segunda-feira, janeiro 16, 2006

Amanhã

A carta aberta Queremos um Ministério capaz sera entregue amanhã, às 11h00, na Residência Oficial do Primeiro-Ministro, por alguns dos primeiros signatarios. São todos convidados a participar, sendo o ponto de encontro na Rua da Imprensa à Estrela (traseiras do Palacio de São Bento).

Serão aceites todas as assinaturas feitas até às 00h00.

11 comentários:

Anónimo disse...

Porque é que não se fala do São Carlos: teatro da ópera barata que sai (muito) cara aos contribuintes portugueses que ainda por cima nem sequer a "cheiram"?

Será porque o director, o italiano Pinamonti, é casado com uma familiar de um ex-ministro PS?

Anónimo disse...

não. apenas porque vão mil pessoas por ano à opera em portugal e mil vezes mais ao teatro.

Anónimo disse...

...e o teatro de marionetas, é um escandalo.O Dom Roberto, do Teatro de Marionetas do Porto é primo em quarto grau de um pau de vassoura da senhora que faz as limpezas em casa de um ex-acessor do Secretário de Estado da Cultura.
Realmente, este pais!

Anónimo disse...

Ou o Álvaro Sílvio Teixeira inventa coisas (vejam o que escreveu sobre o orçamento do São Carlos: http://criticademusica.blogspot.com), o que francamente não me parece, ou essa treta do São Carlos leva o mesmo dinheiro que toda a programação do serviço de música da Gulbenkian quando ainda incluía o Ballet Gulbenkian. É um escândalo e a polémica à volta do Dona Maria não passa de "pinhões" como escreve o mesmo Álvaro Teixeira. E o "sec" Mário Vieira de Carvalho diz que o tal Teatro Nacional de São Carlos tem um projecto?! Nacional?!!!

Ou o "sec" musicólogo é um idiota, o que até mais ver n é de crer mas só de parecer, ou há interesses escondidos que levam o São Carlos a estar sob protecção da ministra e do mesmo "sec"...

Anónimo disse...

tanto disparate! O pinamonti não é familiar de ninguem português, isso foi uma calúnia inventada aquando da sua nomeação. Não ataquem as outras artes por estarem descontentes. o s. carlos tem em anos um director decente, uma boa programação e pessoas a ver ópera. porquê essa necessidade de destruir?

Anónimo disse...

Ok. Se você acha... Programação de óperas italianas, esquecimento dos autores portugueses de qualidade, esquecimento da actualidade pois o único contemporâneo é um italiano, "habitué" do S. Carlos, que só é produzido em Portugal (talvez num ou outro teatro italiano de província...) e que não é rigorosamente relevante no panorama contemporâneo internacional...
Se isto é o melhor que o São Carlos - Teatro Nacional - consegue, o melhor é mesmo fechar-se a tenda, aproveitando agora que vai entrar em época de obras.

Anónimo disse...

De facto o senhor Pinamonti (que é o director artístico do Teatro Nacional de São Carlos), a não ser que entretanto se tenha divorciado, é casado com uma familiar do ex-ministro do Partido Socialista que o convidou para o cargo.
O mesmo senhor Pinamonti, para demonstrar a sua fidelidade ao PS que lhe viria a renovar o contrato, em véspera de eleições que todos sabiam irem ser ganhas por esse partido depois da "experiência Santana", anulou três produções de uma temporada de seis ou sete e que deve ter custado, segundo o que se pode calcular da leitura do blog crítica de música que alguém acima recomendou, 15 milhões de euros.

Metade da temporada anulada porque o ministro das finanças não desbloqueou um milhão entre 15?!

Ou seja: ou aquele milhão pagava as três produções que foram anuladas, ou aqui há gato! E quantos milhões pagaram as outras três ou quatro que foram levadas à cena?
Aqui há um grande gatão que nem sequer necessita de se esconder... talvez porque o público da ópera sejam só mil ou pouco mais. E porque desses mil ninguém se interroga sobre a qualidade do "seu" teatro de ópera.
E ninguém se questiona porque uma parte desses mil (ou mil e quinhentos) deve ter convites e a outra só lá vai para ver e ser visto. Por isso a qualidade não é relevante. Muito menos a programação...
Afinal o que importa é que se apresentem umas operetas agradáveis à vista e ao ouvido de forma a temperarem o convívio dos intervalos. Afinal não é para isso que grande parte dos mil ou mil e quinhentos vão à ópera?

Uma coisa seria evidente para qualquer governante com a cabeça bem colocada entre os ombros: esse público tem o direito de continuar a ter o que tem. O país é que não pode continuar a pagar as "necessidades" de um público que se acredita culto só porque vai à ópera. De resto um Teatro Nacional deveria conseguir apresentar as suas produções a um público bem mais alargado que esses mil ou mil e quinhentos do costume.

Anónimo disse...

podiam pôr o quim barreiros no S. Carlos, fazia parelha com o Fragateiro.

Anónimo disse...

Podiam era programar o José António de Almeida, entre outros, que o mundo conheceu não devido à política de promoção do verdadeiramente genial que há em Portugal por parte do São Carlos, que não tem projecto ao contrário do que diz o "sec", mas sim graças ao René Jacobs que por acaso conheceu as partituras e imediatamente gravou "La Giudita" para a Harmonia Mundi, com um verdadeiro sucesso de vendas em todo o mundo, pois trata-se de uma obra de génio. O mesmo compositor tem muitas mais óperas que o São Carlos teima em ignorar.

Anónimo disse...

Tem razão mas muito provavelmente estava a pensar no Francisco não no José que foi político e PR. Um pequeno lapso...

Encontra esta entrevista em: http://criticademusica.blogspot.com/2004_11_01_criticademusica_archive.html


ENTREVISTA-RELÂMPAGO COM RENÉ JACOBS
Álvaro Teixeira: Foi o senhor que deu a conhecer ao mundo La Giudita do português Francisco António de Almeida com o registo que realizou para a Harmonia Mundi.
René Jacobs: É verdade...
AT: Como encontrou as partituras daquele oratório?
RJ: Não me lembro. Vieram-me parar ás mãos...
AT: Francisco António de Almeida é um grande compositor?
RJ: Sem dúvida. Melhor do que muitos outros mais tocados... Acho que todas as suas obras deveriam ser apresentadas com regularidade.
Olhe: gostaria muito de fazer essa (referia-se a La Spinalba cujo nome se encontrava à vista numas fotocópias nas mãos de um dos presentes).
AT: Não faz música contemporânea?
RJ: Já cantei mas nunca dirigi.
AT: Porquê? Não gosta?
RJ: Gosto. Não posso é fazer tudo.

Anónimo disse...

pois o S. Carlos... isto vai rebentar tudo!