Algumas sugestões para os dias que se seguem:
Hoje (e até dia 21 de Setembro)
9º Festival de Cinema Gay e Lésbico
Cinema Quarteto, Lisboa
Amanhã e depois, 16 e 17
Colóquio de Estudos Gay, Lésbico, Queer: Culturas, Identidades, Visibilidades
Instituto Franco-Português, Lisboa
destaque dia 17 (sábado)
Francesca Rayner:"Genealogias queer no teatro: O Espelho do Narciso Gordo e Pour Homme de André Murraças"
Hoje (e até dia 21 de Setembro)
9º Festival de Cinema Gay e Lésbico
Cinema Quarteto, Lisboa
Amanhã e depois, 16 e 17
Colóquio de Estudos Gay, Lésbico, Queer: Culturas, Identidades, Visibilidades
Instituto Franco-Português, Lisboa
destaque dia 17 (sábado)
Francesca Rayner:"Genealogias queer no teatro: O Espelho do Narciso Gordo e Pour Homme de André Murraças"
Uma questão fundamental no âmbito dos estudos queer tem sido a genealogia.Como é que podemos transmitir vivências e conhecimentos de geração para geração de modo a evitar que identidades e culturas queer caiam no esquecimento,e contornar as mentiras e lacunas da sociedade heterossexual? O teatro tem assumido um papel fundamental na transmissão de culturas queer. Não só pelo facto de, durante muitos anos,ter abrigado dramaturgos e performers queer contra a hostilidade do mundo heteronormativo,mas também porque as várias gerações de dramaturgos representam por si mesmos uma genealogia que pode ser passada de geração em geração. De Oscar Wilde para Tony Kushner,passando por Tennessee Williams e Jean Genet, tem sido possível no teatro encontrar reflexos de vidas queer no passado que nos ajudam a construir identidades e visibilidades no presente. Mas nesta genealogia queer também existem lacunas e esquecimentos. Onde é que estão as mulheres neste genealogia teatral, por exemplo,e aonde é que estão as Portuguesas e os Portugueses? Esta comunicação analisa O Espelho do Narciso Gordo e Pour Homme de André Murraças, performer,cenógrafo e dramaturgo,como uma tentativa de contribuir para uma genealogia queer no contexto português para os homens e as mulheres desta e próximas gerações.
Amanhã,16
Fui #3
de Rogério Nuno Costa
no auditório de bolso do tum - Teatro Universitário do Minho
rua do farto, braga
22:00
continua a ser uma performance pretérita, conjugada apenas para dizer que é mais importante o que acontece antes da performance acontecer do que a performance propriamente dita a acontecer no tempo em que é conjugada. voltar ao auditório de bolso significa para mim voltar a revolver coisas pretéritas, umas mais perfeitas que outras. há coisas por resolver. vou enfiar a cabeça na boca do lobo, de uma vez por todas. levar a tareia. aprender a lição. pagar as favas. não comer os bolos. fazer todas as penitências corporais. a pronto. sem suaves prestações, perdões ou piedades. sem fechar os olhos. sem parar de respirar. sem pausas expressivas. sem amnistias internacionais. julgados de paz. abaixo-assinados. pedidos de clemência do presidente da república. uma performance condenada. uma performance morrida. uma performance presentemente ausente. uma performance definitivamente sem futuro.
concebe, escreve, interpreta _ rogério nuno costa veste _ miguel bonneville opera _ joão pedro costa interpreta o tema original de 'fui' (the world i threw away) _ patricia paay produz _ teatro universitário do minho
Sábado, domingo e segunda, 17, 18 e 19
Plataforma de dança contemporânea, Algarve (Faro 2005)
A Dança Contemporânea Portuguesa tem vindo, desde há alguns anos, a suscitar um crescente interesse por parte da comunidade artística internacional. [...] O panorama cultural em Portugal mudou radicalmente nos últimos anos e hoje a Dança Contemporânea conta com uma nova geração de criadores e intérpretes que tem revelado, apesar de uma longa e adversa situação económica, grande persistência e vontade de reinventar novas formas de trabalho. [...] Dias 17, 18 e 19 de Setembro serão três dias intensos onde 15 coreógrafos - uns com larga experiência e outros a começar agora - vão mostrar as suas peças mais recentes em diversos teatros do Algarve: Teatro Municipal de Faro, Teatro Lethes, Auditório Municipal de Lagoa e Centro Cultural de Lagos.
Até domingo, 18
Ensaio sobre a Cegueira
pelo Teatro O Bando
Teatro da Trindade, Lisboa
4.ª a Sábado às 21h30 e Domingo às 18h00
Até domingo, 18
Ensaio sobre a Cegueira
pelo Teatro O Bando
Teatro da Trindade, Lisboa
4.ª a Sábado às 21h30 e Domingo às 18h00
Em ano de aniversário O Bando celebrou 30 anos em 2004, efeméride pouco habitual no panorama teatral português e europeu , a companhia liderada por João Brites acrescenta mais uma etapa a um percurso marcado pelo questionamento dos valores universais. A aposta permanece na preocupação de ultrapassar o evidente para investir num teatro que olha para dentro. Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, autor português de referência, não podia espelhar melhor essa imagem de marca. Tomando como ponto de partida a alegoria fechar os olhos para ver melhor que de forma quase literal deu o nome ao projecto Deixar de Ver para Ver Melhor, primeira investida na obra de Saramago , O Bando retoma a reflexão sobre a cegueira, não daqueles que estão privados do sentido da visão, mas dos que vendo, não enxergam. A mensagem parece clara: Quando todos fecharmos os olhos e os voltarmos a abrir, será possível ver, construir e criar um mundo diferente, mais justo, mais livre.
Texto de José Saramago Encenação e Dramaturgia de João Brites Composição musical de Jorge Salgueiro Co-Produção Teatro O Bando e Teatro Nacional São João Colaboração Culturgest Parceria/reposição Teatro da Trindade/Inatel Interpretação: Bibi Gomes, Gonçalo Amorim, Horácio Manuel, Luís Godinho, Maria João Pereira, Miguel Moreira, Nelson Monforte, Nicolas Brites, Paula Só, Pedro Gil, Rita Calçada, Romeu Costa, Sara de Castro e Sara Belo.
E ainda:
Experimenta Design 05 (Lisboa), Sangue no Pescoço de Gato (Teatro da Cornucópia, Lisboa), Diamanda Galás (Casa da Música, Porto), Sait-On Jamais (Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra), LISBOARTE (Lisboa)
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