O canal 2 começa hoje a exibição de uma série de documentários sobre o processo criativo de alguns dos nomes da criação contemporânea nacional. Assim, até sexta-feira e sempre depois da meia-noite, a rubrica NOITADAS exibirá outros tantos 5 documentários. A saber:
Hoje, O ENCONTRO, de Luciana Fina
Hoje, O ENCONTRO, de Luciana Fina
O impasse da incomunicabilidade e a cristalização das culturas
35 bailarinos e coreógrafos vindos de diferentes países encontram-se em Lisboa para participar no 7º Encontro Internacional "Dançar o que é Nosso". Questionam-se as práticas performativas e a formação da atenção como possível resposta das artes ao impasse da incomunicabilidade e da cristalização das culturas: um intenso mês de estudo e trabalho com o antropólogo André Lepecki e com coreógrafos convidados da Alemanha, Indonésia, Holanda, Espanha, Portugal, África do Sul, EUA, Burkina Faso.
Amanhã, TUTTO SOMATTO, de Margarida Ferreira de Almeida
Um lugar de (re)encontro com os protagonistas da arte contemporânea
Vinte anos de actividade da Galeria CÓMICOS / LUÍS SERPA Projectos [...] O documentário será assim, um lugar de (re)encontro com os protagonistas da arte contemporânea e uma oportunidade de ver aqueles que contribuíram decisivamente para o seu desenvolvimento cultural e cosmopolita. [...] cada momento as metodologias de abordagem aos diversos fenómenos artísticos permitiram a condução da galeria para um domínio menos comercial e mais cultural onde os temas artísticos e culturais são tomados como pretexto para uma discussão cultural pública. [...] O Documentário será centrado no personagem Luis Serpa que narra o que foi a vivência enquanto galerista, das duas fases distintas da história da Galeria, ou seja, dos seus primeiros e segundos 10 anos.
Políticas e práticas interculturais no âmbito da produção, do ensino e da criação na dança contemporânea
Projectos e problemáticas de uma organização financiada pela comunidade europeia para estimular a pesquisa, a criação e a circulação da dança contemporânea nos países do mediterrâneo: a rede das pessoas que habitam e animam o DBM, as suas expectativas e o seu desejo de movimento, atravessando momentos de encontro na Turquia, Sardenha, Tunísia, França e Portugal. Comunicar no âmbito de um circuito internacional é como dançar em contínuo desequilíbrio. Podem as capacidades de transmissão, de construção de circuitos e de ressonância convocadas nos processos criativos servir de inspiração para dinâmicas culturais e políticas?
O processo criativo da obra de José Pedro Croft
José Pedro Croft prepara no Centro Cultural de Belém uma retrospectiva de 20 anos de carreira.De câmara na mão, Margarida Ferreira de Almeida parte do(s) corpo(s) deste escultor como matéria viva para um processo exploratório e de pesquisa, através da re-montagem das peças do artista e do trabalho com os técnicos.De forma simétrica ao processo de montagem da exposição o filme ganha paulatinamente a forma de uma escultura instável.Adiro ao movimento do meu corpo e faço-o, é o movimento que desencadeia o movimento do plano e é este que lhe dá sentido, que sentido? É esse mistério, na certeza de que o que se move como corpo, regressa como movimento do pensamento.
Baseado e inspirado nas coreografias de Vera Mantero sendo Vera a principal protagonista
Construído de uma forma tão paradoxal quanto bizarra, atropelo de práticas e linguagens: Filme? Documentário? Ensaio? O Objecto deste trabalho é a dança que diz o que se move é Vera Mantero coreógrafa e bailarina, quando a convite da Culturgest apresentou em Março de 1999 a retrospectiva da sua oba. Foi então que Vera e Margarida se encontraram, daí resultou este vídeo, criado imaginado e sentido a partir de uma grande curiosidade, cumplicidade e aproximação ao universo de Vera enquanto pessoa, coreógrafa e bailarina. O corpo e o lugar do corpo. Na dança das imagens, nas imagens da dança ambas à procura de uma nova energia.Num corpo que se sente, hoje cada vez mais fragmentado.
1 comentário:
achei o doc do luís serpa uma coisinha muito deprimente.
o doc, não o luís serpa.
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