FIMFA Lx 05
TEATRO DE FERRO
Portugal
TopGun
Teatro da Trindade / Sala Principal
10 e 11 de Junho às 22h00
ENCENAÇÃO E CENOGRAFIA: Igor Gandra
INTERPRETAÇÃO: Rute Esteves e Luciano Amarelo MARIONETAS: Paulo Patrício VÍDEO: Luís Espinheira SONOPLASTIA: Luís Espinheira e Igor Gandra CONSTRUÇÃO DE MARIONETAS: Catarina Barros DIRECÇÃO DE MONTAGEM: Frederico Godinho
OFICINA DE CONSTRUÇÃO: Frederico Godinho, Gil Rovisco e Vadim Furyk CONFECÇÃO DE FIGURINOS: Amélia Michel FOTOGRAFIA DE CENA: Susana Neves PRODUÇÃO: Carla Veloso e Jorge Vieira
TÉCNICA: marionetas e objectos
PÚBLICO-ALVO: M/12
DURAÇÃO: 50 minutos
IDIOMA: Português
Duas criaturas vivem fechadas no seu apartamento e da janela observam o mundo, nunca chegando a sair. Há vários programas possíveis. Cada um tem a sua especialidade, são canais temáticos, gostos sistemáticos, apetites automáticos, cursos práticos...
Topgun explora situações de interacção entre actores, marionetas e o aparelho multimédia numa lógica de relacionamentos inesperados em que, a realidade convencionada é constantemente dissolvida numa outra, também ela passageira.
Topgun é uma apropriação de ícones da cultura de massas; um aroma retro, toda a frescura de um humor franco e ácido.
Impregnado de metáforas e referências susceptíveis de identificação instantânea, desde a música da série "Dallas" ao filme americano que inspira o título da peça, "Top Gun", o Teatro de Ferro apresenta... uma criação de potencial duplo: humor e emoção.
Duas personagens anónimas... enclausuradas dentro de um apartamento, protagonizam, auxiliadas por marionetas de pelúcia com comportamentos bizarros, uma sucessão de números que apelam a uma reflexão sobre a actualidade mundial: guerra, terrorismo, sexo, poder…
À semelhança do que tem acontecido noutras criações da companhia, "Top Gun" mistura exemplarmente interpretação de actores, marionetas, vídeo, instrumentos multimédia e, pela primeira vez, dobragem de vozes, numa recriação da realidade kitsch.
Helena Teixeira da Silva, Jornal de Notícias
Música, ruídos, sons, luz, cor, imagens confluem, convergem, desaguam no palco. O ritmo é constante e a velocidade vertiginosa como um "zapping" televisivo. O mais recente espectáculo do Teatro de Ferro molda-se em torno de um cruzamento de linguagens para dar uma imagem da sociedade de massas e de consumo.
Elementos aparentemente irreconciliáveis agregam-se numa fusão caótica, um caos como ordem. O espectador é atingido de forma violenta por uma sucessão de momentos estonteantes. As marionetas, elemento já característico nas peças da companhia, proporcionam momentos de inocência e de regresso à infância, que entram em confronto com outros de uma maturidade agressiva.
Um humor ácido surge do confronto da actualidade com o que já se perdeu do tempo e está preso nos fios da memória… Os elementos presentes aparecem como amostras, como slides, como cliques. Cada um existe por si. A junção de todos constitui um todo uno. O paradoxo de o "todo ser maior do que a soma das partes" parece ideal para descrever a subjectividade do espectáculo.
"TopGun" recupera o êxito cinematográfico de 1986. Neste produto da indústria norte-americana, tínhamos um piloto de uma academia de aviação do exército que pretendia ser o melhor. A pistola e os óculos são recuperados. Os ícones da cultura de massas povoam a peça e proporcionam um cenário que conduz a relacionamentos inesperados...
Jennifer Mota, Público
... Os seus espectáculos caracterizam-se por encontros imprevistos entre a linguagem das marionetas e o recurso a soluções expressivas reveladoras de uma vivência atenta da contemporaneidade que partilha e questiona com o público. A uma notável competência enquanto manipulador, Igor Gandra vem acrescentando uma imaginação cénica capaz de articular um vasto leque de linguagens.
Acta do Júri do Prémio Revelação Ribeiro da Fonte
BIO
O Teatro de Ferro desenvolve o seu trabalho desde 1999, nos campos do teatro de marionetas e do movimento. É na fusão destes elementos que o TdF forja o seu vocabulário teatral, performativo e interventivo. (...) O Teatro de Ferro tem apresentado anualmente três novas produções com objectivos distintos: um espectáculo para crianças, dirigido ao público escolar e familiar; um ateliê multidisciplinar com a duração de seis meses, que se materializa num espectáculo em que participam jovens integrados em projectos de reinserção social; um espectáculo de pesquisa onde se procuram caminhos inexplorados por este colectivo. (...) Desde 2003 tem contado com o apoio do Ministério da Cultura. A companhia está sediada na cidade de Gaia e tem direcção artística de Igor Gandra, que recebeu recentemente o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte, atribuído pelo Instituto das Artes.
Informações enviadas pelo gabinete de imprensa do FIMFA Lx 05
Toda a programação do FIMFA Lx 05 pode ser consultada aqui.
TEATRO DE FERRO
Portugal
TopGun
Teatro da Trindade / Sala Principal
10 e 11 de Junho às 22h00
ENCENAÇÃO E CENOGRAFIA: Igor Gandra
INTERPRETAÇÃO: Rute Esteves e Luciano Amarelo MARIONETAS: Paulo Patrício VÍDEO: Luís Espinheira SONOPLASTIA: Luís Espinheira e Igor Gandra CONSTRUÇÃO DE MARIONETAS: Catarina Barros DIRECÇÃO DE MONTAGEM: Frederico Godinho
OFICINA DE CONSTRUÇÃO: Frederico Godinho, Gil Rovisco e Vadim Furyk CONFECÇÃO DE FIGURINOS: Amélia Michel FOTOGRAFIA DE CENA: Susana Neves PRODUÇÃO: Carla Veloso e Jorge Vieira
TÉCNICA: marionetas e objectos
PÚBLICO-ALVO: M/12
DURAÇÃO: 50 minutos
IDIOMA: Português
Duas criaturas vivem fechadas no seu apartamento e da janela observam o mundo, nunca chegando a sair. Há vários programas possíveis. Cada um tem a sua especialidade, são canais temáticos, gostos sistemáticos, apetites automáticos, cursos práticos...
Topgun explora situações de interacção entre actores, marionetas e o aparelho multimédia numa lógica de relacionamentos inesperados em que, a realidade convencionada é constantemente dissolvida numa outra, também ela passageira.
Topgun é uma apropriação de ícones da cultura de massas; um aroma retro, toda a frescura de um humor franco e ácido.
Impregnado de metáforas e referências susceptíveis de identificação instantânea, desde a música da série "Dallas" ao filme americano que inspira o título da peça, "Top Gun", o Teatro de Ferro apresenta... uma criação de potencial duplo: humor e emoção.
Duas personagens anónimas... enclausuradas dentro de um apartamento, protagonizam, auxiliadas por marionetas de pelúcia com comportamentos bizarros, uma sucessão de números que apelam a uma reflexão sobre a actualidade mundial: guerra, terrorismo, sexo, poder…
À semelhança do que tem acontecido noutras criações da companhia, "Top Gun" mistura exemplarmente interpretação de actores, marionetas, vídeo, instrumentos multimédia e, pela primeira vez, dobragem de vozes, numa recriação da realidade kitsch.
Helena Teixeira da Silva, Jornal de Notícias
Música, ruídos, sons, luz, cor, imagens confluem, convergem, desaguam no palco. O ritmo é constante e a velocidade vertiginosa como um "zapping" televisivo. O mais recente espectáculo do Teatro de Ferro molda-se em torno de um cruzamento de linguagens para dar uma imagem da sociedade de massas e de consumo.
Elementos aparentemente irreconciliáveis agregam-se numa fusão caótica, um caos como ordem. O espectador é atingido de forma violenta por uma sucessão de momentos estonteantes. As marionetas, elemento já característico nas peças da companhia, proporcionam momentos de inocência e de regresso à infância, que entram em confronto com outros de uma maturidade agressiva.
Um humor ácido surge do confronto da actualidade com o que já se perdeu do tempo e está preso nos fios da memória… Os elementos presentes aparecem como amostras, como slides, como cliques. Cada um existe por si. A junção de todos constitui um todo uno. O paradoxo de o "todo ser maior do que a soma das partes" parece ideal para descrever a subjectividade do espectáculo.
"TopGun" recupera o êxito cinematográfico de 1986. Neste produto da indústria norte-americana, tínhamos um piloto de uma academia de aviação do exército que pretendia ser o melhor. A pistola e os óculos são recuperados. Os ícones da cultura de massas povoam a peça e proporcionam um cenário que conduz a relacionamentos inesperados...
Jennifer Mota, Público
... Os seus espectáculos caracterizam-se por encontros imprevistos entre a linguagem das marionetas e o recurso a soluções expressivas reveladoras de uma vivência atenta da contemporaneidade que partilha e questiona com o público. A uma notável competência enquanto manipulador, Igor Gandra vem acrescentando uma imaginação cénica capaz de articular um vasto leque de linguagens.
Acta do Júri do Prémio Revelação Ribeiro da Fonte
BIO
O Teatro de Ferro desenvolve o seu trabalho desde 1999, nos campos do teatro de marionetas e do movimento. É na fusão destes elementos que o TdF forja o seu vocabulário teatral, performativo e interventivo. (...) O Teatro de Ferro tem apresentado anualmente três novas produções com objectivos distintos: um espectáculo para crianças, dirigido ao público escolar e familiar; um ateliê multidisciplinar com a duração de seis meses, que se materializa num espectáculo em que participam jovens integrados em projectos de reinserção social; um espectáculo de pesquisa onde se procuram caminhos inexplorados por este colectivo. (...) Desde 2003 tem contado com o apoio do Ministério da Cultura. A companhia está sediada na cidade de Gaia e tem direcção artística de Igor Gandra, que recebeu recentemente o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte, atribuído pelo Instituto das Artes.
Informações enviadas pelo gabinete de imprensa do FIMFA Lx 05
Toda a programação do FIMFA Lx 05 pode ser consultada aqui.
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