Pancadinhas de amor
Nan Goldin
Nan one month after being battered 1984
conversa ouvida ontem na zona do Campo das cebolas, em Lisboa
Mulher 1 (à porta de casa): ... e que havia eu de fazer, ainda se ele lhe batesse forte...
Mulher 2 (à janela do 1º andar): ... mas era todos os dias?
Mulher 1: ... bah! frescuras dela... eram umas pancadinhas de amor. Não andava toda negra. Que se fosse isso toda a gente via. E eu nunca vi nada.
Mulher 2: E ouvia-se alguma coisa?
Mulher 1: às vezes ouvia-a gritar, mas depois parecia tudo muito bem... e também lhe disse "olha, se te bate é porque quer saber de ti".
Mulher 2: Ah pois...
Mulher 1: Ainda se andasse toda negra. Mas quem é que não leva um estalo de vez em quando?
Mulher 2: Se calhar merecia.
Mulher 1: É o mais certo.
Nan Goldin
Nan one month after being battered 1984
conversa ouvida ontem na zona do Campo das cebolas, em Lisboa
Mulher 1 (à porta de casa): ... e que havia eu de fazer, ainda se ele lhe batesse forte...
Mulher 2 (à janela do 1º andar): ... mas era todos os dias?
Mulher 1: ... bah! frescuras dela... eram umas pancadinhas de amor. Não andava toda negra. Que se fosse isso toda a gente via. E eu nunca vi nada.
Mulher 2: E ouvia-se alguma coisa?
Mulher 1: às vezes ouvia-a gritar, mas depois parecia tudo muito bem... e também lhe disse "olha, se te bate é porque quer saber de ti".
Mulher 2: Ah pois...
Mulher 1: Ainda se andasse toda negra. Mas quem é que não leva um estalo de vez em quando?
Mulher 2: Se calhar merecia.
Mulher 1: É o mais certo.
2 comentários:
lololol!!!
Já se sabe: se as mulheres apanham no focinho é porque estavam a merecer!!
Ah pois é!! lol.
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