sábado, fevereiro 19, 2005

História(s) a meio

Não sei se foi o Camilo Castelo Branco que o disse ou o Dostoievsky (ou qualquer outro): não há vida para ler tudo o que gostaríamos. Aproveito o dia de reflexão para arrumar definitivamente (e outra vez) a biblioteca. Descubro livros que não li, outros que leio sempre, uns que me ofereceram, que me devolveram, que não sei porque comprei, que comprei com outros... e uns que deixei a meio. Dentro dos que suspendi a leitura encontro postais, marcas, notas e outras memórias. Não sei porque deixei de os ler, mas lembro-me onde fiquei. A lista das suspensões é mais ou menos esta:

Marguerite Duras, uma biografia, de Laura Adler
Sonetos de amor de Shakespeare, tradução de Vasco Graça Moura
Maria Lamas - biografia, de Maria Antónia Fiadeiro
O Primo Bazílio, de Eça de Queiroz
Life with Picasso, de Françoise Gilot & Carlton Lake
A vida de Charlot, de Georges Sadoul
Os génios do cristianismo - histórias de profetas, de pecadores e de santos, Henri Tincq
Nenhum olhar, de José Luis Peixoto
Retrato do artista quando jovem, de James Joyce
A valsa do adeus, de Milan Kundera
Paisagens depois da batalha, de Juan Goytisolo
Dona Flor e seus dois maridos, de Jorge Amado
Os indiferentes, de Alberto Moravia
A dívida ao prazer, de John Lanchester
Enquanto a Inglaterra dorme, de David Leavitt

Parei para reflectir também?


1 comentário:

Anónimo disse...

Excellent, love it! »