9ª Mostra de Teatro de Almada (hoje)
ARMADILHA
MIAUZZ UMA RATSÓDIA PARA TODOS
de António Rocha
espectáculo para bebés
20 de Fevereiro às 15:30 e às 17:30
no AUDITÓRIO FERNANDO LOPES GRAÇA
Encenação Armadilha Interpretação António Rocha, Arminda Moisés Coelho, Pedro Sousa, Katarzyna Pereira, Miguel Cintra e Manuel Vieira Figurinos Arminda Moisés Coelho Grafismo Rui Rocha Luz Celestino Verdades Som Armadilha Cenografia Arminda Moisés Coelho Produção Executiva Armadilha em co-produção com Teatro Extremo Co-Produção Teatro Extremo
O "Miauzz" é um espectáculo para bebés, crianças pequenas e pais. Não vamos "dar uma aula", "ensinar música". Pensamos que todos têm direito a ter momentos lúdicos/artísticos independentemente da idade. Gostaríamos que os nossos espectadores tivessem uma resposta estética em relação a este trabalho.
Na base deste espectáculo está o nosso grande prazer em trabalharmos com crianças pequenas. Somos todos professores e as sessões de música para bebés têm sido uma fonte inesgotável para a nossa criatividade. Temos objectivos pedagógicos, mas descobrimos o lado prazenteiro de ensinar/orientar as crianças. Antes de sermos professores, somos músicos. Por isso, procurámos fugir ao lado pedagógico-didáctico envolvido neste trabalho e tentámos encontrar o nosso lado mais musical e teatral, de "faz de conta". Todavia, somos devedores dos estudos sobre psicologia da música e, em particular, da obra de Edwin Gordon, investigador e pedagogo musical norte-americano. A sua Teoria de Aprendizagem Musical para Recém-nascidos e Crianças Pequenas preconiza a orientação musical a partir do nascimento, visto que a música se aprende como uma língua. O objectivo desta orientação musical é levar as crianças a compreender a música como músicos, ou seja, audição. Esta é a forma como entendemos a música. Ela é da mesma natureza que o pensamento, mas própria do fenómeno musical.
Este espectáculo é para se ouvir, seja por bebés, por crianças pequenas e adultos de acordo com as capacidades e o gosto que cada um possui. Por tudo isto "Miauzz" vai divertir e cativar os pais e os mais pequenos.
Armadilha
A Armadilha Associação de Teatro e Música com Cultura, é uma nova Associação sem fins lucrativos com sede no concelho de Almada.
O projecto Armadilha teve início com a peça "Armadilha de Medusa" de Erik Satie, subsidiada pelo IPAE - MC no ano de 2002., espectáculo que teve a responsabilidade de Arminda Moisés Coelho. Este projecto tem como objectivo criar um grupo de trabalho à volta de espectáculos multidisciplinares, com artistas de várias áreas (música, dança, teatro, expressões plásticas, etc.).
A base sobre a qual pretendemos apoiar o nosso trabalho será a exploração de textos literários/teatrais de músicos. Nesta perspectiva, procuramos futuramente criar espectáculos a partir de textos dramáticos, nomeadamente, Schoenberg e John Cage.
A peça "Armadilha de Medusa" de Erik Satie, apresentada no Teatro Extremo, em Almada, teve boa adesão por parte do público havendo já um trabalho feito para o Festival Sementes - Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público, do Teatro Extremo, em Maio de 2001, fomos convidados a criar um novo espectáculo para o ano seguinte.
Daqui nasceu o espectáculo "Miauzz - Uma Ratsódia para todos", destinado a bebés, crianças pequenas e pais. Autoria de António Rocha. Este espectáculo de objectivos pedagógicos procurou essencialmente o lado lúdico de ensinar/orientar as crianças, principalmente a dimensão mais musical e teatral de "faz-de-conta". Deste modo, o objectivo desta orientação musical é levar as crianças a compreender a música como músicos, ou seja, fazendo audição. Esta é a forma como entendemos a música. Este espectáculo é para se ouvir, quer por bebés e crianças pequenas, quer por adultos de acordo com as capacidades e gosto que cada um possui.
O espectáculo esteve em cena de Setembro a Novembro, com pedido inicial de dois meses, no entanto, devido à grande adesão por parte do público, prolongámo-lo mais um mês, mantendo sala esgotada com lista de espera.
Em resultado destes projectos e numa consolidação da "Armadilha", criámos uma Associação Cultural com o mesmo nome: Armadilha Associação de Teatro e Música com Cultura.
O GRITO
PAQUITA, OU ESTIMULANTE, AMARGO E NECESSÁRIO
de Ernesto Caballero
m/12
20 de Fevereiro às 21:30
">Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
Tradução José Vaz Encenação José Vaz Interpretação Eunice Martins Figurinos José Vaz, São - Oficina dos Farrapos Fotografia Nuno Nascimento Grafismo Nuno Nascimento Luz Jorge Xavier Som Nuno Nascimento Cenografia Nuno Nascimento Produção Executiva Cláudia Inglês Caracterização Graça Neves
Paquita é uma mulher só e está apaixonada. Uma mulher vulgar que abusa do café e tem mantido uma vida simples, cinzenta e solitária. Até agora. Enquanto beberrica uma fumegante chávena de café, ela pede ajuda para sair da sua angústia. O seu discurso tem algo de ingénuo e delirante, entre o cómico e o terno. Divertida e inquietante, ela fala-nos dos seus amantes e faz-nos descobrir a pouco e pouco os perigos dessa doença que é o amor.
O público não é apenas espectador mas cúmplice. Inopinadamente, os espectadores vêem-se transportados e sucessivamente imersos em três espaços diversos que remetem para o carácter caleidoscópico da identidade de Paquita.
Esta peça, constituída por três monólogos interligados, foi definida pelo autor como uma "comédia amarga trágico-grotesca, mas tratada com delicadeza" e assenta em aspectos tanto dramáticos como cómicos, sem inteiramente tomar partido numa ou noutra direcção. É uma conversa em discurso directo, estimulante, amargo e necessário, como o café… como o amor.
O Grito
"O Grito" é, no teatro vicentino, a forma específica de prevenir o público de que o espectáculo vai começar, uma versão lusa das "pancadas de Molière". Mas a denominação que escolhemos é também sinal de empenho num teatro que questiona e incomoda. Um teatro que não é "de intervenção" - fórmula sempre redutora - mas que se quer interventor. Para que, num mundo cada vez mais acrítico e conformista, o teatro possa ser ainda "o Grito".
Informações da responsabilidade do Departamento de Acção Socio-Cultural da Câmara Municipal de Almada e Companhia de teatro, excepto hiperligações. Fotografia retirada do programa da 9ª Mostra de teatro de Almada.
ARMADILHA
MIAUZZ UMA RATSÓDIA PARA TODOS
de António Rocha
espectáculo para bebés
20 de Fevereiro às 15:30 e às 17:30
no AUDITÓRIO FERNANDO LOPES GRAÇA
Encenação Armadilha Interpretação António Rocha, Arminda Moisés Coelho, Pedro Sousa, Katarzyna Pereira, Miguel Cintra e Manuel Vieira Figurinos Arminda Moisés Coelho Grafismo Rui Rocha Luz Celestino Verdades Som Armadilha Cenografia Arminda Moisés Coelho Produção Executiva Armadilha em co-produção com Teatro Extremo Co-Produção Teatro Extremo
O "Miauzz" é um espectáculo para bebés, crianças pequenas e pais. Não vamos "dar uma aula", "ensinar música". Pensamos que todos têm direito a ter momentos lúdicos/artísticos independentemente da idade. Gostaríamos que os nossos espectadores tivessem uma resposta estética em relação a este trabalho.
Na base deste espectáculo está o nosso grande prazer em trabalharmos com crianças pequenas. Somos todos professores e as sessões de música para bebés têm sido uma fonte inesgotável para a nossa criatividade. Temos objectivos pedagógicos, mas descobrimos o lado prazenteiro de ensinar/orientar as crianças. Antes de sermos professores, somos músicos. Por isso, procurámos fugir ao lado pedagógico-didáctico envolvido neste trabalho e tentámos encontrar o nosso lado mais musical e teatral, de "faz de conta". Todavia, somos devedores dos estudos sobre psicologia da música e, em particular, da obra de Edwin Gordon, investigador e pedagogo musical norte-americano. A sua Teoria de Aprendizagem Musical para Recém-nascidos e Crianças Pequenas preconiza a orientação musical a partir do nascimento, visto que a música se aprende como uma língua. O objectivo desta orientação musical é levar as crianças a compreender a música como músicos, ou seja, audição. Esta é a forma como entendemos a música. Ela é da mesma natureza que o pensamento, mas própria do fenómeno musical.
Este espectáculo é para se ouvir, seja por bebés, por crianças pequenas e adultos de acordo com as capacidades e o gosto que cada um possui. Por tudo isto "Miauzz" vai divertir e cativar os pais e os mais pequenos.
Armadilha
A Armadilha Associação de Teatro e Música com Cultura, é uma nova Associação sem fins lucrativos com sede no concelho de Almada.
O projecto Armadilha teve início com a peça "Armadilha de Medusa" de Erik Satie, subsidiada pelo IPAE - MC no ano de 2002., espectáculo que teve a responsabilidade de Arminda Moisés Coelho. Este projecto tem como objectivo criar um grupo de trabalho à volta de espectáculos multidisciplinares, com artistas de várias áreas (música, dança, teatro, expressões plásticas, etc.).
A base sobre a qual pretendemos apoiar o nosso trabalho será a exploração de textos literários/teatrais de músicos. Nesta perspectiva, procuramos futuramente criar espectáculos a partir de textos dramáticos, nomeadamente, Schoenberg e John Cage.
A peça "Armadilha de Medusa" de Erik Satie, apresentada no Teatro Extremo, em Almada, teve boa adesão por parte do público havendo já um trabalho feito para o Festival Sementes - Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público, do Teatro Extremo, em Maio de 2001, fomos convidados a criar um novo espectáculo para o ano seguinte.
Daqui nasceu o espectáculo "Miauzz - Uma Ratsódia para todos", destinado a bebés, crianças pequenas e pais. Autoria de António Rocha. Este espectáculo de objectivos pedagógicos procurou essencialmente o lado lúdico de ensinar/orientar as crianças, principalmente a dimensão mais musical e teatral de "faz-de-conta". Deste modo, o objectivo desta orientação musical é levar as crianças a compreender a música como músicos, ou seja, fazendo audição. Esta é a forma como entendemos a música. Este espectáculo é para se ouvir, quer por bebés e crianças pequenas, quer por adultos de acordo com as capacidades e gosto que cada um possui.
O espectáculo esteve em cena de Setembro a Novembro, com pedido inicial de dois meses, no entanto, devido à grande adesão por parte do público, prolongámo-lo mais um mês, mantendo sala esgotada com lista de espera.
Em resultado destes projectos e numa consolidação da "Armadilha", criámos uma Associação Cultural com o mesmo nome: Armadilha Associação de Teatro e Música com Cultura.
O GRITO
PAQUITA, OU ESTIMULANTE, AMARGO E NECESSÁRIO
de Ernesto Caballero
m/12
20 de Fevereiro às 21:30
">Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
Tradução José Vaz Encenação José Vaz Interpretação Eunice Martins Figurinos José Vaz, São - Oficina dos Farrapos Fotografia Nuno Nascimento Grafismo Nuno Nascimento Luz Jorge Xavier Som Nuno Nascimento Cenografia Nuno Nascimento Produção Executiva Cláudia Inglês Caracterização Graça Neves
Paquita é uma mulher só e está apaixonada. Uma mulher vulgar que abusa do café e tem mantido uma vida simples, cinzenta e solitária. Até agora. Enquanto beberrica uma fumegante chávena de café, ela pede ajuda para sair da sua angústia. O seu discurso tem algo de ingénuo e delirante, entre o cómico e o terno. Divertida e inquietante, ela fala-nos dos seus amantes e faz-nos descobrir a pouco e pouco os perigos dessa doença que é o amor.
O público não é apenas espectador mas cúmplice. Inopinadamente, os espectadores vêem-se transportados e sucessivamente imersos em três espaços diversos que remetem para o carácter caleidoscópico da identidade de Paquita.
Esta peça, constituída por três monólogos interligados, foi definida pelo autor como uma "comédia amarga trágico-grotesca, mas tratada com delicadeza" e assenta em aspectos tanto dramáticos como cómicos, sem inteiramente tomar partido numa ou noutra direcção. É uma conversa em discurso directo, estimulante, amargo e necessário, como o café… como o amor.
O Grito
"O Grito" é, no teatro vicentino, a forma específica de prevenir o público de que o espectáculo vai começar, uma versão lusa das "pancadas de Molière". Mas a denominação que escolhemos é também sinal de empenho num teatro que questiona e incomoda. Um teatro que não é "de intervenção" - fórmula sempre redutora - mas que se quer interventor. Para que, num mundo cada vez mais acrítico e conformista, o teatro possa ser ainda "o Grito".
Informações da responsabilidade do Departamento de Acção Socio-Cultural da Câmara Municipal de Almada e Companhia de teatro, excepto hiperligações. Fotografia retirada do programa da 9ª Mostra de teatro de Almada.
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