9ª Mostra de Teatro de Almada (hoje)
O GRITO
estreia absoluta
PAQUITA, OU ESTIMULANTE, AMARGO E NECESSÁRIO
de Ernesto Caballero
m/12
17 de Fevereiro às 21:30
CENTRO CULTURAL JUVENIL DE SANTO AMARO
Av. Prof. Rui Luís Gomes, 2 - Laranjeiro - Tel.:21-2724735
20 de Fevereiro às 21:30
Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
Tradução José Vaz Encenação José Vaz Interpretação Eunice Martins Figurinos José Vaz, São - Oficina dos Farrapos Fotografia Nuno Nascimento Grafismo Nuno Nascimento Luz Jorge Xavier Som Nuno Nascimento Cenografia Nuno Nascimento Produção Executiva Cláudia Inglês Caracterização Graça Neves
Paquita é uma mulher só e está apaixonada. Uma mulher vulgar que abusa do café e tem mantido uma vida simples, cinzenta e solitária. Até agora. Enquanto beberrica uma fumegante chávena de café, ela pede ajuda para sair da sua angústia. O seu discurso tem algo de ingénuo e delirante, entre o cómico e o terno. Divertida e inquietante, ela fala-nos dos seus amantes e faz-nos descobrir a pouco e pouco os perigos dessa doença que é o amor.
O público não é apenas espectador mas cúmplice. Inopinadamente, os espectadores vêem-se transportados e sucessivamente imersos em três espaços diversos que remetem para o carácter caleidoscópico da identidade de Paquita.
Esta peça, constituída por três monólogos interligados, foi definida pelo autor como uma "comédia amarga trágico-grotesca, mas tratada com delicadeza" e assenta em aspectos tanto dramáticos como cómicos, sem inteiramente tomar partido numa ou noutra direcção. É uma conversa em discurso directo, estimulante, amargo e necessário, como o café… como o amor.
O Grito
"O Grito" é, no teatro vicentino, a forma específica de prevenir o público de que o espectáculo vai começar, uma versão lusa das "pancadas de Molière". Mas a denominação que escolhemos é também sinal de empenho num teatro que questiona e incomoda. Um teatro que não é "de intervenção" - fórmula sempre redutora - mas que se quer interventor. Para que, num mundo cada vez mais acrítico e conformista, o teatro possa ser ainda "o Grito".
Informações da responsabilidade do Departamento de Acção Socio-Cultural da Câmara Municipal de Almada e Companhia de teatro, excepto hiperligações. Fotografia retirada do programa da 9ª Mostra de teatro de Almada.
O GRITO
estreia absoluta
PAQUITA, OU ESTIMULANTE, AMARGO E NECESSÁRIO
de Ernesto Caballero
m/12
17 de Fevereiro às 21:30
CENTRO CULTURAL JUVENIL DE SANTO AMARO
Av. Prof. Rui Luís Gomes, 2 - Laranjeiro - Tel.:21-2724735
20 de Fevereiro às 21:30
Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
Tradução José Vaz Encenação José Vaz Interpretação Eunice Martins Figurinos José Vaz, São - Oficina dos Farrapos Fotografia Nuno Nascimento Grafismo Nuno Nascimento Luz Jorge Xavier Som Nuno Nascimento Cenografia Nuno Nascimento Produção Executiva Cláudia Inglês Caracterização Graça Neves
Paquita é uma mulher só e está apaixonada. Uma mulher vulgar que abusa do café e tem mantido uma vida simples, cinzenta e solitária. Até agora. Enquanto beberrica uma fumegante chávena de café, ela pede ajuda para sair da sua angústia. O seu discurso tem algo de ingénuo e delirante, entre o cómico e o terno. Divertida e inquietante, ela fala-nos dos seus amantes e faz-nos descobrir a pouco e pouco os perigos dessa doença que é o amor.
O público não é apenas espectador mas cúmplice. Inopinadamente, os espectadores vêem-se transportados e sucessivamente imersos em três espaços diversos que remetem para o carácter caleidoscópico da identidade de Paquita.
Esta peça, constituída por três monólogos interligados, foi definida pelo autor como uma "comédia amarga trágico-grotesca, mas tratada com delicadeza" e assenta em aspectos tanto dramáticos como cómicos, sem inteiramente tomar partido numa ou noutra direcção. É uma conversa em discurso directo, estimulante, amargo e necessário, como o café… como o amor.
O Grito
"O Grito" é, no teatro vicentino, a forma específica de prevenir o público de que o espectáculo vai começar, uma versão lusa das "pancadas de Molière". Mas a denominação que escolhemos é também sinal de empenho num teatro que questiona e incomoda. Um teatro que não é "de intervenção" - fórmula sempre redutora - mas que se quer interventor. Para que, num mundo cada vez mais acrítico e conformista, o teatro possa ser ainda "o Grito".
Informações da responsabilidade do Departamento de Acção Socio-Cultural da Câmara Municipal de Almada e Companhia de teatro, excepto hiperligações. Fotografia retirada do programa da 9ª Mostra de teatro de Almada.
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