HETERO - Estreia
Estreia hoje, no Porto, a nova peça do Teatro Plástico. Em estreia mundial, o texto de Denis Lachaud põe em causa um universo unissexual no qual, diz o autor, "a diferença entre o homem e a mulher é uma diferença cultural e não natural, como todos pensam".
Em "Hetero" apresenta-se uma radical hipótese de futuro para um tempo presente ensombrado pelo fim. Um mundo de metáforas e paradoxos em caricatura hiper-realista habitado por clãs de pretendentes e prometidos e povoado de sexo e morte. Um "panfleto pós-feminista" representado por homens num período grotesco da vida portuguesa e no exacto momento em que o homo lusitanus vive, com 40 anos de atraso, a sua crise da masculinidade.
Face ao tom provocatório da peça, o encenador de "Hetero", Francisco Alves, aponta a necessidade de o teatro "confrontar o público. Caso contrário, não serve para nada", afirma. "Enquanto criador, não acredito num teatro de entretenimento; para isso há a TV". Por isso, "Hetero" pretende agitar consciências. "Espero que [a peça] ajude a clarificar a profunda crise de identidade dos homens portugueses", esclarece. Poderá ficar a dúvida Francisco Alves acredita realmente nessa crise? A resposta é inequívoca: "O bigode do português serve para esconder a sua feminilidade". in JN
Em cena no Grande auditório do Rivoli - Teatro Municipal até segunda feira, sempre às 21h30.
de denis lachaud tradução josé paulo moura encenação francisco alves elenco António Rama, Daniel Pinto, Jorge Mota, Jorge Paupério, Nuno Simões assistente de encenação catarina falcão cenografia francisco alves desenho de luz jorge ribeiro figurinos francisco alves, pedro mourão banda sonora ricardo serrano adereços dora pereira vídeo antónio pires Projecto de Artes Plásticas Nuno Ramalho. produção teatro plástico
Estreia hoje, no Porto, a nova peça do Teatro Plástico. Em estreia mundial, o texto de Denis Lachaud põe em causa um universo unissexual no qual, diz o autor, "a diferença entre o homem e a mulher é uma diferença cultural e não natural, como todos pensam".
Em "Hetero" apresenta-se uma radical hipótese de futuro para um tempo presente ensombrado pelo fim. Um mundo de metáforas e paradoxos em caricatura hiper-realista habitado por clãs de pretendentes e prometidos e povoado de sexo e morte. Um "panfleto pós-feminista" representado por homens num período grotesco da vida portuguesa e no exacto momento em que o homo lusitanus vive, com 40 anos de atraso, a sua crise da masculinidade.
Face ao tom provocatório da peça, o encenador de "Hetero", Francisco Alves, aponta a necessidade de o teatro "confrontar o público. Caso contrário, não serve para nada", afirma. "Enquanto criador, não acredito num teatro de entretenimento; para isso há a TV". Por isso, "Hetero" pretende agitar consciências. "Espero que [a peça] ajude a clarificar a profunda crise de identidade dos homens portugueses", esclarece. Poderá ficar a dúvida Francisco Alves acredita realmente nessa crise? A resposta é inequívoca: "O bigode do português serve para esconder a sua feminilidade". in JN
Em cena no Grande auditório do Rivoli - Teatro Municipal até segunda feira, sempre às 21h30.
de denis lachaud tradução josé paulo moura encenação francisco alves elenco António Rama, Daniel Pinto, Jorge Mota, Jorge Paupério, Nuno Simões assistente de encenação catarina falcão cenografia francisco alves desenho de luz jorge ribeiro figurinos francisco alves, pedro mourão banda sonora ricardo serrano adereços dora pereira vídeo antónio pires Projecto de Artes Plásticas Nuno Ramalho. produção teatro plástico
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