domingo, dezembro 26, 2004

Into the light - A imagem projectada na arte americana

O CCB, em Lisboa, acolhe até dia 2 de Janeiro de 2005, uma exposição organizada pelo Whitney Museum of American Art, de Nova Iorque intitulada Into the Light - A imagem projectada na arte americana.

A exposição “Into the Light” que apresentamos no CCB, de 8 de Outubro de 2004 a 9 de Janeiro de 2005, foi organizada pelo Whitney Museum of American Art e acompanha a recriação de onze instalações desta época fundadora que recorreram ao uso de filme, vídeo e diaporamas.

Esta é a maior exposição do género até à data, e a primeira a explorar a história das instalações com imagens projectadas. Muitas das instalações foram especialmente restauradas para esta exposição e apresentam-se pela primeira vez desde a sua estreia.

Em conjunto, as diversas obras revelam as maneiras como as definições tradicionais de cinema, escultura e percepção óptica sofreram uma revolução nas décadas de 1960 e 1970, à medida que os artistas criavam ambientes híbridos que incorporavam vídeo, filme, diaporamas, performance, desenho e holografia, e em que o espectador era convidado a participar na exploração de novos conceitos de espaços físicos e psicológicos.

“Into the Light” revela o poder persistente destas obras na reformulação da nossa compreensão da arte contemporânea. De entre os artistas apresentados, destacam-se Simone Forti, Dan Graham, Joan Jonas, Robert Morris, Bruce Nauman, Dennis Oppenheim, Michael Snow e Andy Warhol.
(informações recolhidas no site do CCB)

A não perder. E a ver com atenção. Especialmente os trabalhos de Dan Graham e Simone Forti

Sobre Dan Graham: Between 1969 and 1973, Dan Graham made six film works, of which Helix/Spiral is the last. Each film explores the perceptual relationship between the filmed image and the boundaries of the human body. In Helix/Spiral one person stands still while filming another person. The second person, also holding a camera, walks slowly toward the first in a spiraling movement. At the same time, the stationary performer holds the back of the camera to his body and moves it in a descending helix from the eyes to the feet. The particular contour of the stationary performer's body determines the camera's angle at any given moment. As Graham observed, the viewer is unsure of whether to identify with the camera or the performer, since the camera becomes part of the performer's body, leading the viewer to identify with both. The physical contact between performer and camera underscores Graham's interest in the camera as an extension of the body and as a perceptual tool.


Sobre Simone Forti: Forti's work is one of the precious few examples of serious art made using holography. Perched on three house bricks is a clear Perspex cylinder, lit from beneath by a candle. By walking around it and peering in at the correct angle it is possible to discern the spectral figure of the artist (who also used to be a dancer) going through the eponymous motions. Remember Princess Leia's first appearance in Star Wars (1977) as a flickering TV-blue image hovering in space, tantalizingly insubstantial? Striding Crawling mixes high with extremely low technologies and achieves a comparably evocative result.




Sem comentários: