grande bocejo
(ou como escolher ir ver o filme Alexandre se pode tornar uma grande perda de tempo)
Alexandre era uma bichinha muito doida e confusa, utópica, com um grande complexo de Édipo para resolver e que comeu menos mancebos do que devia. A dada altura perdeu-se entre a ideia de um tirano e um visionário, perdeu a batalha na Índia e decidiu voltar para casa, a tempo de morrer envenenado pelos seus correlegionários.
Alexandre tinha ainda uma mãe boa como o milho, um amante que não se impunha, uma mulher estéril, um pai castrador, um cavalo meio abençoado pelos deuses e uma forma muito estranha de combater. Seguia em frente e depois logo se via. Houve quem lhe chamasse coragem.
Se o Alexandre tivesse resolvido as coisas na cama, talvez tivesse conseguido escoar alguma da adrenalina que levava para as guerras e previsto o que lhe ia suceder. Mas Alexandre carregava o difícil e pesado fardo dos falhaços dos seus antepassados, embrulhados que foram pelos jogos ambíguos da fortuna.
O Oliver Stone (que é um realizador muito interessante) parece que deixou ir de férias a parte boa da sua personalidade e colou três-horas-três de filme que só não é mais chato por causa das reacções absurdas que os olhares tímidos, afagos discretos e discursos romanceados feitos entre os homens provocam nos heterossexuais-machões que, quando o Hefástion diz ao Alexandre que gostava que ele o vestisse novamente de xeque e lhe desse com a cimarra, apertam a mão das namoradas com toda a força do mundo.
Tirando a Angelina Jolie (que está mais para Helena que para Olímpia), um desfocado plano dos testículos do Colin Farrell e a batalha na Índia em que se sentem o regresso em força dos pesadelos do Vietname, recorrentes na obra de Oliver Stone... Alexandre é só um grande bocejo e a Macedónia uma salada no MacDonalds.
(ou como escolher ir ver o filme Alexandre se pode tornar uma grande perda de tempo)
Alexandre era uma bichinha muito doida e confusa, utópica, com um grande complexo de Édipo para resolver e que comeu menos mancebos do que devia. A dada altura perdeu-se entre a ideia de um tirano e um visionário, perdeu a batalha na Índia e decidiu voltar para casa, a tempo de morrer envenenado pelos seus correlegionários.
Alexandre tinha ainda uma mãe boa como o milho, um amante que não se impunha, uma mulher estéril, um pai castrador, um cavalo meio abençoado pelos deuses e uma forma muito estranha de combater. Seguia em frente e depois logo se via. Houve quem lhe chamasse coragem.
Se o Alexandre tivesse resolvido as coisas na cama, talvez tivesse conseguido escoar alguma da adrenalina que levava para as guerras e previsto o que lhe ia suceder. Mas Alexandre carregava o difícil e pesado fardo dos falhaços dos seus antepassados, embrulhados que foram pelos jogos ambíguos da fortuna.
O Oliver Stone (que é um realizador muito interessante) parece que deixou ir de férias a parte boa da sua personalidade e colou três-horas-três de filme que só não é mais chato por causa das reacções absurdas que os olhares tímidos, afagos discretos e discursos romanceados feitos entre os homens provocam nos heterossexuais-machões que, quando o Hefástion diz ao Alexandre que gostava que ele o vestisse novamente de xeque e lhe desse com a cimarra, apertam a mão das namoradas com toda a força do mundo.
Tirando a Angelina Jolie (que está mais para Helena que para Olímpia), um desfocado plano dos testículos do Colin Farrell e a batalha na Índia em que se sentem o regresso em força dos pesadelos do Vietname, recorrentes na obra de Oliver Stone... Alexandre é só um grande bocejo e a Macedónia uma salada no MacDonalds.
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