Eu lembro-me de ser de noite e de estar frio e da minha avó a passar a ferro e a dizer que os comunistas vinham por aí abaixo. E eu que anos antes tinha andado a defender a candidatura do Freitas à Presidência da República (contra o meu primo que defendia o Soares mas tinha menos autocolantes que eu) achei muito bonito as pessoas a chorarem e a beber champanhe da garrafa e a pularem para cima do muro e a falarem uma lingua muito estranha lá muito longe. E fiquei muito feliz por aquelas pessoas.
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