Poética do quotidiano (LI)
Para a 51ª distinção, uma dúvida. O Pastelinho de Belém, colaborador no De Puta Madre (onde a preguiça se torna blassé) quer saber se o mal está nele se nos outros. Parece que destas poéticas temos todos no nosso quotidiano. Será porquê?
Ganzado
Eu sei que de manhã tenho sempre um ar de ganzado.
Isto já não é a primeira vez que me acontece, mas hoje foi diferente porque foram logo duas vezes.
Hoje estava a passar debaixo do arco da Rua Augusta para ir apanhar o metro.
Não sei se será das olheiras ou do casaco de cabedal mas quando passo por aqueles paquistaneses (serão) que vendem óculos de sol, um vira-se para mim, mostra-me uma barra castanha e pergunta: "Coca?"
A voltar da escola a mesma cena no mesmo sítio com o mesmo paquistanes só que com uma variante: "Cavalo? É do bom e barato!"
Acham normal?
Para a 51ª distinção, uma dúvida. O Pastelinho de Belém, colaborador no De Puta Madre (onde a preguiça se torna blassé) quer saber se o mal está nele se nos outros. Parece que destas poéticas temos todos no nosso quotidiano. Será porquê?
Ganzado
Eu sei que de manhã tenho sempre um ar de ganzado.
Isto já não é a primeira vez que me acontece, mas hoje foi diferente porque foram logo duas vezes.
Hoje estava a passar debaixo do arco da Rua Augusta para ir apanhar o metro.
Não sei se será das olheiras ou do casaco de cabedal mas quando passo por aqueles paquistaneses (serão) que vendem óculos de sol, um vira-se para mim, mostra-me uma barra castanha e pergunta: "Coca?"
A voltar da escola a mesma cena no mesmo sítio com o mesmo paquistanes só que com uma variante: "Cavalo? É do bom e barato!"
Acham normal?
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