Faz hoje 150 anos que nasceu o genial poeta Arthur Rimbaud.
Poeta que me é querido e que uso para qualquer coisa. Sempre.
Poeta instável, poeta inconformado, poeta maior que a própria pessoa. Foi, no entanto, a pessoa que sobreviveu ao poeta e o levou à Abissínia (actual Somália) em busca de outras aventuras. Não tinha mais nada a dizer. E disse tudo, Quando queria.
Poeta amante, poeta imenso, poeta-poema. Rimbaud é uma referência que atravessa o surrealismo, o constructivismo e inclui o simbolismo.
Artur Rimbaud, poeta-menino, poeta-sexual.
Jean-Artur Rimbaud, queria ser como tu.
Felizmente até isso me ensinaste a não desejar.
Ma bohéme
Je m'en allais, les poings dans mes poches crevées ;
Mon paletot aussi devenait idéal ;
J'allais sous le ciel, Muse ! et j'étais ton féal ;
Oh ! là là ! que d'amours splendides j'ai rêvées !
Mon unique culotte avait un large trou.
- Petit-Poucet rêveur, j'égrenais dans ma course
Des rimes. Mon auberge était à la Grande-Ourse.
- Mes étoiles au ciel avaient un doux frou-frou
Et je les écoutais, assis au bord des routes,
Ces bons soirs de septembre où je sentais des gouttes
De rosée à mon front, comme un vin de vigueur ;
Où, rimant au milieu des ombres fantastiques,
Comme des lyres, je tirais les élastiques
De mes souliers blessés, un pied près de mon coeur !
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário